Medida, que causou indignação no Parlamento Europeu, autoriza países a fechar fronteiras para conter fluxos de imigração
Por William Maia
O sistema bancário europeu está curvando sob o peso da crise. Enquanto a crise se chamava Grécia, Portugal ou Irlanda, a União Europeia foi empurrando o problema com seus planos de ajuste e de austeridade. A Espanha é o limite.
Por Marcelo Justo, de Londres
A Espanha é o segundo país que mais investe na América Latina e o retorno desses investimentos tem dado fôlego a empresas espanholas que enfrentam dificuldades em casa. Com o aprofundamento da crise financeira no país, porém, a dúvida é se algumas companhias espanholas seriam obrigadas a se desfazer dessas “joias da coroa".
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) dá razão às políticas econômicas adotadas pelo Brasil contra a crise econômica que afeta principalmente a Europa. O documento "Situação e Perspectivas Econômicas Mundiais 2012" indica que os incentivos fiscais e o aumento dos investimentos públicos, medidas adotadas pela equipe econômica de Dilma Rousseff após uma queda na produção industrial, representaram um estímulo à retomada do crescimento.
A frase que encima este texto foi proferida recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Trata-se de remake de um filme que todos já viram. Entre setembro de 2008 e o primeiro semestre de 2009, as apostas de que o país sucumbiria à crise norte-americana que se espalhou pelo mundo se acotovelaram nos meios de comunicação.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Enquanto a fome e o desemprego se espalham por Portugal, no Brasil acumulam-se índices positivos sobre o crescimento da economia. As reportagens abaixo traçam um paralelo entre a ex-colônia e a ex-metrópole, demonstrando o impacto da crise nas áreas sociais europeias e a segurança brasileira em resistir aos tempos difíceis por que passam os países desenvolvidos.
Na terça-feira (5), a comitiva brasileira de parlamentares que visita a China esteve na cidade de Nanjing. Depois, os parlamentares viajam para a capital Pequim, onde serão recebidos pelo presidente da República, Hu Jintao, e pelo Primeiro-Ministro, Wen Jiabao.
Multiplicam-se os sinais de agravamento da crise econômica mundial, com muitos países da Europa mergulhados na recessão, taxas de desemprego beirando 25% na Grécia e Espanha, sacrifícios intoleráveis impostos à classe trabalhadora na região e impasses políticos crescentes, que turvam o horizonte histórico e comprometem o futuro do euro.
Por Wagner Gomes*
A crise no mercado de caminhões e ônibus levou a Mercedes-Benz a suspender, por cinco meses, os contratos de trabalho de 1,5 mil funcionários de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A perda de mais de três bilhões de dólares – se supõe que o prejuízo seja maior – declarada pela empresa financeira JP Morgan Chase, considerada por especialistas e até pelo presidente Barack Obama como a melhor administrada nos EUA, sacudiu a pequena credibilidade ainda existente de que os banqueiros de Wall Street são capazes de se comportar bem sem supervisão de algum adulto.
Por David Brooks
As divisões se intensificam entre as autoridades bancárias estadunidenses em torno da pertinência de manter as baixas taxas de juros, localizadas em mínimos patamares históricos.
Wang Min, representante chinês na ONU, pede parceria mundial pela recuperação da economia