A economia espanhola entrou oficialmente em recessão, ao registrar queda de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados hoje (17) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O desemprego atinge cinco milhões de pessoas e as dificuldades econômicas se multiplicam.
A crise econômica mundial já comprometeu, desde seu início, no fim de 2008, 21,3 milhões de empregos nas vinte economias mais dinâmicas do planeta mais a União Europeia, bloco conhecido como o G20. A conclusão é o resultado de um relatório realizado em conjunto pela OIT (Organização Mundial do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta quinta-feira (17).
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) advertiram nesta quinta-feira (17) que os líderes dos países que compõem o G20 (as maiores economias do mundo) devem estimular a geração de 21 milhões de empregos para fortalecer a economia.
A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), realiza um ciclo de debates nos dias 18 e 25 de maio e 1º de junho, no Senado, preparatórios para o Seminário "Crise, Desenvolvimento e Estado: Desafios e Perspectivas para a América Latina", que acontecerá no dia 25 de junho, no Rio de Janeiro.
Os comunistas apelam a todos quantos não se conformam nem se resignam com o rumo que Portugal tem tomado e conclamam a todos que participem nas manifestações e reforcem assim a luta coerente pela ruptura e pela mudança.
Ainda que partindo de situações diferenciadas, as repercussões dos resultados das recentes eleições realizadas na Grécia e na França – pelo que expressam de justa rejeição das políticas da União Europeia e de não aceitação da sua inevitabilidade, pelo que representam de legítima vontade de mudança, pelo que evidenciam quanto às contradições deste processo de integração capitalista – não deixarão de marcar a evolução próxima da situação na União Europeia.
Por Pedro Guerreiro*
A melhor metáfora para a ação predatória do sistema financeiro desregulado é a de um ouriço venenoso, cujos espinhos paralisam e fazem degenerar os organismos que toque. Agora o coro dos “austeros” começa a mostrar sinais de cansaço. A eleição de Hollande na França. A ameaça de que o Syriza, liderado por Alexis Tsipras, possa formar um governo de esquerda e denuncie o plano de “austeridade” acendeu a luz vermelha do pânico.
Por Flávio Aguiar
O pânico que havia gerado a possibilidade de convocação de uma consulta popular na Grecia sobre o pacote de ajuste imposto pelo Banco Central Europeu já revelava o que se confirma agora, de maneira ainda mais enfática. As “necessidades” da política de ajuste da UE, do Banco Central Europeu e do FMI se chocam frontalmente com os interesses da grande maioria dos europeus em cada país.
Por Emir Sader*
No dia 17 de Maio passa um ano desde a assinatura do pacto de agressão entre a troika nacional (PS/PSD/CDS) e a troika internacional (FMI/CE/BCE).
Por José Alberto Lourenço*
A Espanha afunda novamente na recessão. É o mais recente golpe à economia europeia no que promete ser uma longa cadeia de más notícias. A crise nunca foi embora.
Por Alejandro Nadal*
O ex-presidente de Portugal Mario Soares reconhece a legitimidade de movimentos da sociedade civil que questionam a representatividade de partidos e de sindicatos. É o caso dos Indignados, grupo que surgiu na Espanha há um ano (no dia 15 de maio, razão pela qual é também chamado 15M) e que oxigenou a discussão política na Península Ibérica e no mundo, já que inspirou movimentos semelhantes, em diversos países, organizados através das redes sociais na internet.
'O capitalismo não funciona'. A maior parte dos presidentes atravessam um ou mais períodos econômicos maus (recessões, depressões, crises, etc). Todo presidente desde pelo menos Franklin Dellano Roosevelt gerou um "programa" para responder ao período mau – tal como era pedido pelos cidadãos e os negócios.
Por Richard D. Wolff*