Apesar da escalada dos protestos populares, a União Europeia insistiu nesta segunda-feira (17) em defender a austeridade como via em direção ao crescimento. Mas, pela primeira vez, reconheceu a legitimidade do movimento dos indignados e atribuiu a crise às atitudes "irresponsáveis" de agentes financeiros. Nesse sentido, defendeu punir os executivos de bancos que violam as regras financeiras da comunidade europeia.
Os estudantes universitários dos EUA enfrentam o revés duplo da disparada de suas dívidas e da elevada taxa de desemprego, o que vem aumentando as preocupações de que uma potencial crise de inadimplência possa se transferir para a economia como um todo.
De acordo com números divulgados nesta segunda (17) pelo Programa Europeu Alimentar, 43 milhões de europeus encontram-se numa situação de risco alimentar e sem dinheiro para pagar uma refeição e 79 milhões vivem abaixo do limite da pobreza.
O G20, grupo das principais economias desenvolvidas e emergentes, pretende dotar o Fundo Monetário Internacional (FMI) com os recursos para estancar uma eventual propagação da crise. No entanto, alguns membros como Alemanha e Estados Unidos, principal colaborador do fundo, são contra a medida. Eles consideram que a instituição multilateral é dotada de meios suficientes.
Há uma seguidilla de Cervantes que pode explicar a submissão da Espanha, sob Zapatero, aos Estados Unidos, permitindo a inclusão da base norte-americana de Rota, na Andaluzia, na malha do escudo anti-mísseis da Europa, anunciada em Bruxelas.
Por Mauro Santayana, em seu blog
A balança comercial da zona do euro registrou um déficit de 23,9 bilhões de euros entre janeiro e agosto, crescimento de 56% sobre os 15,3 bilhões do mesmo período do ano anterior, indicaram os dados divulgados nesta sexta-feira pelo escritório comunitário de estatística, o Eurostat.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, se declarou preocupado com o que considera um "forte avanço do protecionismo", provocado em particular pelo "uso abusivo" de medidas antidumping.
A presidente Dilma Rousseff (PT) lembrou e criticou hoje (13) a "ingerência do Fundo Monetário internacional" (FMI) sobre a economia nacional e os investimentos do governo brasileiro durante os anos 1980 e 1990, considerados as duas décadas perdidas. Na época, o país viveu um longo período de crise. O Fundo agora faz novas vítimas na Europa.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, em documento divulgado nesta quinta-feira (13), a tendência de leve redução nas estimativas de crescimento na Ásia. De acordo com o fundo, há o risco de os países da região sofrerem os impactos da crise econômica internacional.
O transporte público de Atenas está paralisado devido a uma greve de 48 horas iniciada nesta quinta-feira (12) em protesto pelas demissões e reduções de salários no setor.
O deputado Lula Morais (PCdoB) destacou, em pronunciamento na manhã da última terça-feira (11/10), na tribuna da Assembleia, os protestos populares contra a crise econômica norte-americana, inspirados no movimento “Ocupar Wall Street”, de Nova Iorque.
O desafio para a Alemanha – a atual, mas também para os próximos governos – é dupla e de dimensões estratégicas: Primeiro, que não serão alteradas as condições de participação do país na União Monetária, com ponto principal de referência a disciplina fiscal, o controle da inflação e a responsabilidade de qualquer país-membro por sua credibilidade creditícia.
Por Petros Panayotídis, no Monitor Mercantil