A Editora Contracorrente lançará no próximo mês o livro “Tempestade perfeita: o bolsonarismo e a sindemia covid-19 no Brasil”, do jornalista Cesar Calejon
Abrindo o Seminário da ADJC, ministro do Supremo e governador do Maranhão discutiram o papel e os limites de uma Frente Ampla em defesa da democracia diante da crise política e institucional atual.
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, participou nesta quinta-feira (9) de uma entrevista ao vivo, na internet, pelas redes do Portal Vermelho. Na conversa com o editor Inácio Carvalho, Luciana tratou dos efeitos de curto e longo prazo da pandemia do novo coronavírus no país.
Por isso, mais do que nunca, se faz necessário uma ampla união nacional em defesa da democracia, da soberania e dos direitos do povo!
Por Aluísio Arruda*
O Brasil está vivendo uma crise que, do ponto de vista institucional, é mais grave que no período da ditadura. Os poderes Legislativo e Executivo estão enfraquecidos e sem legitimidade, enquanto o Judiciário adquire crescente protagonismo. A política de Estado hoje no país é a defesa pessoal criminal de Michel Temer. Até 2018, o governo será um morto-vivo tentando se defender. A avaliação é do jurista Gilson Dipp, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em entrevista ao Sul21.
Ao comentar sobre a crise institucional no Brasil, agravada pelo episódio Senado x STF, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) defendeu que os ‘golpes’ de agora são desdobramentos do golpe maior, contra a presidenta Dilma Rousseff. Nesta semana, o ministro Mauro Aurélio tirou Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado e réu na Corte, do cargo, e este não acatou a ordem judicial, aguardando a decisão do Pleno do STF, que o manteve na presidência.
É público e notório que se instalou um conflito institucional no Estado brasileiro. Ele opõe tanto o Executivo quanto o Legislativo Federal a setores politicamente ativos do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. O que não é do conhecimento de todos é que esse conflito institucional que atravessa o Estado brasileiro é, também e principalmente, um conflito de classes.
Por Armando Boito Jr*, no Brasil de Fato
Mais um episódio do conflito jurídico-político que grassa na sociedade brasileira. O ministro do STF Marco Aurélio Mello decide monocraticamente: “Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros”, afastando-o assim da linha sucessória da Presidência da República em razão da sua condição de réu.