A resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) que estabelece as prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) foi publicada nesta segunda-feira (17) no Diário Oficial da União. O documento servirá para orientar órgãos e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos na elaboração dos planos plurianuais federal, dos estados e do Distrito Federal, para o período entre 2016 e 2019.
Durante todo o dia, representantes de Israel, dos Estados Unidos e da Austrália apresentarão experiências de seus países na gestão de recursos hídricos destinados ao consumo humano e ao uso na agricultura. Algumas dessas experiências poderão ser implantadas em regiões brasileiras, já que deram bons resultados em regiões desérticas daqueles países.
O governo do estado de São Paulo diz estar agindo para evitar o racionamento de água, adotando medidas como a política de descontos, o uso do volume morto, redução da pressão e obras emergenciais, mas para especialistas em meio ambiente, o que o governo está fazendo são paliativos que não vão resolver definitivamente o problema.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) afirmou que a falta de água em São Paulo foi resultado da falta de planejamento do governo paulista e relatou que a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (SSRH) recebeu vários alertas sobre a necessidade de um plano de contingência para eventuais riscos de escassez hídrica na Região Metropolitana de São Paulo. A pasta negou as alegações e disse que era "impossível" prever a estiagem de 2014.
O ex-presidente ucraniano Viktor Iuchtchenko declarou que o país está a caminho da pior crise na economia e que os formatos de Minsk e Normandia não podem por fim à guerra em Donbass. Segundo o político, citado pela agência ucraniana 112.ua, o conflito em Donbass não tem nada a ver com o colapso econômico da Ucrânia.
Nos próximos dias 20 e 21, a população paulista poderá levar ao Ministério Público do Estado (MP-SP) relatos, documentos, informações ou qualquer outro subsídio que possa auxiliar na instrução de dez inquéritos que investigam as causas, consequências e responsabilidades sobre a falta de água que atinge São Paulo desde o ano passado.
Nem só de notícias ruins sobrevive a economia nacional. Apesar da crise econômica, alguns setores divulgaram dados positivos sobre o último semestre em relação ao ano passado. Notícias boas que raramente ganham destaque na mídia tradicional, mais interessada em amplificar o cenário de crise. No comércio, por exemplo, a rede de lojas Riachuelo e a marca de calçados Grendene apresentaram perspectivas otimistas para 2015.
Há 48 anos, desde que criou a disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas, Osvaldo Ferreira Valente afirma que convive com “a frustração de ver a produção de água ainda ser tratada com alta dose de empirismo e de soluções do tipo ‘salvadoras da pátria’”.
A secretaria de saneamento Básico do Município de Mauá (Sama) diz que tem usado caminhões-pipas para garantir o abastecimento em alguns bairros da cidade que fica na região do ABC paulista. De acordo com a autarquia, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) reduziu o volume de água para o município dos 1,2 mil litros por segundo (l/s) fornecidos em 2014 para 965 l/s neste ano. Em 2013, os 450 mil habitantes da cidade eram abastecidos com 1,5 mil l/s.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) prepara um novo reajuste para este ano, o terceiro desde dezembro. Desta vez, a companhia quer repassar aos clientes os 7,5% da receita bruta obtida na cidade que é obrigada a depositar no Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura para execução de obras.
Das sete obras prometidas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar o colapso no abastecimento de água, até agora apenas uma avançou: a interligação de uma parte limpa da represa Billings ao Alto Tietê. Considerada pelo governo estadual como uma das principais medidas para evitar o racionamento, a obra preocupa ambientalistas, pois foi iniciada sem que fosse feito o relatório de impactos ambientais.