Trabalhadores do Brasil inteiro paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15) para manifestar indignação e rechaço contra a lei que regulamenta a terceirização irrestrita do trabalho. Na capital paulista as centrais sindicais e os movimentos sociais fizeram dois grandes atos: um na Avenida Paulista e outro no Largo da Batata. Os milhares de manifestantes marcharam pela avenida Rebouças, rumo ao centro da capital, para fundir as duas manifestações.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, avalia que o Dia Nacional de Paralisações contra a Terceirização, que acontece nesta quarta-feira (15) em todo o país, é um passo importante no fortalecimento da luta em defesa dos direitos trabalhistas e pela continuidade do ciclo mudancista.
Esta quarta-feira (15) marca o dia nacional de paralisações contra a lei que regulamenta a terceirização irrestrita do trabalho. Servidores, bancários, operários de indústria e comerciários estão mobilizados e fazem paralisações totais ou parciais em diversos estados.
Convocados pelas centrais sindicais, centenas de trabalhadores foram às ruas de Maceió, na manhã de quarta-feira (15), dia nacional de paralisação, para protestar contra o PL 4330, que ataca a legitimidade do trabalho como um direito.
Todos contra a terceirização, esta é a palavra de ordem que leva os movimentos sociais e as centrais sindicais às ruas nesta quarta-feira (15) em todo o Brasil. A CTB, junto à CUT e à Intersindical, em parceria com a UNE, o MST, a UJS e outras organizações sociais, mobiliza a militância para comparecer à manifestação que acontecerá em diversos estados.
Por Mariana Serafini
Como era previsto por conta do perfil conservador da atual legislatura do Congresso Nacional, a agenda da oposição direitista de achaque aos direitos trabalhistas em defesa dos interesses do capital tem imposto ao país uma pauta de retrocessos. O projeto de terceirização 4.330, aprovado pela Câmara sob o comando de seu presidente, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é a ponta do iceberg.
Em resposta às tentativas conservadoras e golpistas de retirada de direito e precarização do trabalho, a CTB, em parceria com a CUT e movimentos sociais organizados, vai realizar, na próxima quarta-feira (15), paralisação nacional nas principais capitais do país.
Aconteceu nesta quinta-feira (9), na cidade de São Paulo, a 16ª Reunião da Direção Executiva Nacional da CTB. O encontro se deu imediatamente depois do Seminário Dilemas e Desafios da Classe Trabalhadora, que reuniu autoridades políticas, acadêmicas e de movimentos sociais para discutir sobre os desafios da conjuntura brasileira atual.
Na segunda parte do seminário Dilemas e Desafios para a Classe Trabalhadora, na tarde desta quarta-feira (8), os debates ocorreram sobre a questão do desenvolvimento nacional.
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal CTB
Começou nesta quarta-feira (8) o seminário Dilemas e Desafios para a Classe Trabalhadora, que tem o objetivo de investigar os impactos e efeitos das medidas governo para a população.
O seminário Dilemas e Desafios para a Classe Trabalhadora, da CTB, busca debater os rumos e as ações do movimento sindical para este momento complexo da conjuntura política nacional. Na manhã desta quinta-feira (9), a entidade fez um ato em apoio aos trabalhadores da Venezuela, com a participação do cônsul Robert Torrealba e em seguida realizou um debate sobre a organização do movimento sindical.
Por Mariana Serafini