Uma empresa de Maryland deve enviar a celulares (SMS) cubanos semanalmente cerca de 24 mil mensagens de texto, elaborados por um escritório do governo dos Estados Unidos, em um fato qualificado de ciberguerra pelos meios de comunicação cubanos.
O bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba não tem repercussões apenas na economia da ilha. Afeta todas as esferas da vida dos cubanos, inclusive o desenvolvimento da sua cultura. O bloqueio comercial impede a restauração de importantes obras do cinema cubano, como "Memórias do subdesenvolvimento" e "A morte de um burocrata".
A fundação de duas instituições culturais a poucos meses do triunfo revolucionário, em janeiro de 1959, repercutiria de modo notável no futuro das artes plásticas cubanas, que já contavam com movimentos e figuras relevantes. O Instituto de Arte e Indústria Cinematográficas (Icaic), criado em março, e a Casa das Américas, em abril, tiveram grande importância ao propiciar novos panoramas nos quais floresciam manifestações já estabelecidas e surgiam novas produções, em design gráfico, por exemplo.
A imprensa cubana noticiou nesta segunda-feira (03) que os Estados Unidos estão financiando a elaboração de um software para "bombardear" o país com spams enviados por celular. Segundo o site Cubadebate, que classificou a ação como parte de uma ciberguerra, a medida viola a legislação da ilha.
Cuba denunciou, nesta sexta (30), que o governo norte-americano se recusou a entregar as imagens de satélite do dia 24 de fevereiro de 1996, um elemento chave no caso do antiterrorista cubano Gerardo Hernández.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrila, visitou o Congresso Nacional na manhã desta quinta-feira (29). Aos senadores, pediu apoio internacional para a libertação de cinco cubanos que estão detidos nos Estados Unidos. Na quarta-feira (28), com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, Parrila fez o mesmo apelo para a solução do impasse.
"Muitas coisas mudarão em Cuba, mas mudarão por nosso esforço, e apesar dos Estados Unidos. Talvez antes esse império seja derrubado", escreveu Fidel Castro, em novo artigo, nesta quinta (29). A declaração é uma resposta ao presidente norte-americano, Barack Obama, que afirmou que seu país "estará disposto a alterar a política para Cuba quando ocorrerem transformações políticas e sociais" na ilha.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, anunciou a extinção do Ministério do Açúcar. Em seu lugar, será criado o Grupo Empresarial da Agroindústria Açucareira, como plano para reorganizar o setor que, em outras épocas, foi o motor da economia cubana.
A partir de sábado (1º), os cubanos poderão comprar e vender automóveis novos e seminovos, sem nenhuma atorização prévia. Pela legislação em vigência, o comércio automobilístico sem restrição aplica-se somente aos carros fabricados até 1959 – ano da Revolução Cubana. A decisão integra o pacote de reformas econômicas, lançado no ano passado, pelo presidente de Cuba, Raúl Castro.
Em uma cerimônia solene, a "dissidência" cubana confirmou o seu papel como a ponta de lança de uma invasão da ilha. Porém,o evento para anunciar essa nova "fase" de denúncias e ativismo, inspirada na "Primavera árabe", na qual participarão as "Damas de Branco", não foi realizada em Havana: mas sim no Capitólio, em Washington, sob os auspícios da congressista republicana, Ileana Ros-Lehtinen.
Por M. H. Lagarde, no Cambios en Cuba
Maior organização de massa em Cuba, os Comitês de Defesa da Revolução (CDR) chegam, nesta quarta, aos 51 anos, com o propósito de reforçar sua capacidade motivadora da juventude.
O líder da revolução cubana, Fidel Castro, afirmou nesta terça- (27) que "não há um pingo de ética e nem sequer de política" na tentativa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de justificar o veto de seu país ao reconhecimento da Palestina como Estado independente. Segundo ele, as palavras do norte-americano não tiveram "autoridade moral" ou "sentido".