Fóruns com temas empresarial, juvenil e da sociedade civil acontecerão nestes dias que antecedem a realização da Cúpula das Américas, no Panamá, marcada para os dias 10 e 11 de abril.
Organizações sociais panamenhas denunciaram, nesta terça-feira (7), que contrarrevolucionários venezuelanos e cubanos pretendem utilizar o Panamá como plataforma para conspirar contra essas nações durante a 7ª Cúpula das Américas.
Fontes da chancelaria cubana fizeram questão de deixar claro, nos últimos dias, que a participação de seu país na reunião do Panamá (10 e 11 de abril) está "desassociada" do projetado cujo documento final foi intitulado Mandatos para a Ação.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse neste sábado (4) que defenderá na VII Cúpulas das Américas, que o continente seja o mais pacifista do mundo. A cúpula acontece nos dias 10 e 11 de abril, no Panamá.
No início dos anos 1990 do século passado, os EUA estavam eufóricos. Logo após a queda do bloco socialista e de sua nova roupagem de superpotência global decidiram tirar da gaveta suas ideias de pan-americanismo que falharam até então.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, assegurou na quarta-feira que não haverá Cúpula das Américas, no Panamá, em 2015, sem Cuba, uma participação que também não poderá ser objeto de restrição alguma.
A Cúpula da Terra, a 'Rio+20', acontece num divisor histórico que cobra, ao mesmo tempo legitima a busca de novos caminhos para a continuidade da aventura humana no planeta. A singularidade desta reunião, o seu maior trunfo, não pode ser abstraído ou amesquinhado pelas organizações, lideranças e chefes de Estado reunidos a partir desta 4ª feira no Rio de Janeiro: a Rio+20 reverbera o colapso da ordem neoliberal.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
O embaixador da Nicarágua diante da Organização dos Estados Americanos (OEA), Dennis Moncada, ratificou esta segunda-feira (4), na 42° Assembleia Geral da ONU, que Cuba deve estar presente na próxima Cúpula das Américas. "Reafirmamos que não se pode realizar outra Cúpula das Américas sem a presença de Cuba”, disse o diplomata.
A recente Cúpula das Américas, finalizada neste domingo (15), é um retrato atual da crise vivida pelo pan-americanismo impulsionado pelos EUA, e da emergência de uma nova arquitetura regional de governança. Elementos que denotam o quadro de isolamento dos EUA com a América latina.
Por Rubens Diniz*
Na Colômbia, cidade de Cartagena de Índias, ficou demonstrado que há um abismo crescente entre “Nossa América” martiana e “o Norte revolto e brutal que nos despreza”. Ali se produziu uma rebelião da América Latina e do Caribe contra a imposição de “um governo e meio“, que exercia um veto imperial aos parágrafos do projeto de Declaração Final da chamada Cúpula das Américas que reclamavam o fim do bloqueio e da exclusão de Cuba dos eventos hemisféricos.
O presidente boliviano Evo Morales ressaltou nesta terça-feira (17) a unidade demonstrada pelos países latino-americanos na recém terminada Cúpula das Américas em relação ao tema Cuba e ilhas Malvinas.
Por muito tempo a Colômbia não pôde ter essa postura: o presidente Juan Manuel Santos desamarrou as ataduras e assumiu a falência da “guerra contra as drogas”, já há quatro décadas financiada pelos EUA. O assunto é tema de saúde pública, sem dúvida, e não apenas de segurança, no termo militarista melhor conhecido por estes países. No seu encalço, também o presidente guatemalteco Otto Perez Molina exigiu a renovação da estratégia. Para começar.
Por Moara Crivelente*