A mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, continua exercendo forte influência no Brasil – não há que subestimá-la. Ela foi a principal protagonista do "golpe dos corruptos", que derrubou a presidente Dilma e alçou o Judas Michel Temer ao poder. Contraditoriamente, porém, o seu modelo de negócios está em profunda crise. Entre outros fatores, ela decorre do crescimento da internet e da própria perda de credibilidade dos veículos partidarizados e manipuladores.
Por Altamiro Borges*
Em uma sessão que durou mais de 14 horas, a Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (21) dois projetos de lei de autoria do governo Sartori que extinguem oito fundações estaduais.
Imagine a situação: faltam 22 dias para o Natal. Voce é demitido e não recebe nenhum centavo. Não pagaram a sua rescisão, não depositaram seu fundo de garantia e você não consegue o seguro desemprego, porque a sua rescisão não foi finalizada. Você chega em casa e seus filhos perguntam o que vão ganhar de presente no Natal. E você se entristece, porque não sabe sequer como vai conseguir colocar comida na mesa para eles nos próximos dias.
A Justiça do Maranhão suspendeu nesta segunda-feira (28), de forma liminar, o fechamento de agências do Banco do Brasil no estado, medida prevista no plano de reorganização institucional, anunciado no inicio do mês e com implementação prevista para 2017. A decisão é do juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas de Melo Martins, que acatou pedido feito pelo Procon do Maranhão, em ação civil pública ajuizada na última quarta-feira (24).
Os bancários do Itaú indignados com as demissões injustificadas realizadas pelo banco permaneceram mobilizados e paralisaram, na última quinta-feira (17), quatro agências no Centro de Fortaleza. Apesar do lucro de R$ 16,3 bilhões nos primeiros nove meses de 2016, o Itaú continua fechando agências e demitindo funcionários. Em todo o País, foram cortados 2.753 postos de trabalho e fechadas 207 agências nos últimos 12 meses.
Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Guilherme Campos, anunciou nesta quinta (10) um plano de demissão voluntária (PDV) que deve atingir entre 6 e 8 mil empregados. Não há previsão de realização de concurso para preencher as vagas, a ideia é justamente reduzir o quadro de pessoal. Segundo o tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de São Paulo (Sintect/SP), Vagner Nascimento (Guiné), a decisão irá agravar o já existente déficit de funcionários.
A Volkswagen adotará medidas para reduzir um excedente de 3,6 mil funcionários na fábrica Anchieta, na região do ABC Paulista, informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Serão implementados programas como o de demissão voluntária, de suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off), além do congelamento de reajustes salariais.
A crise que afeta a economia brasileira, atingindo em cheio as forças produtivas, parece não abalar o setor financeiro. O Bradesco e o Santander anunciaram que 2015 foi um ano de aumento nos lucros. Juntos, tiveram ganhos de quase R$ 24 bilhões. Para os trabalhadores, há pouco o comemorar. Segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em parceria com o Dieese, as instituições financeiras do país fecharam mais de 10 mil postos no ano passado.
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, comprometeu-se a tentar buscar soluções para as demissões de trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O ministro esteve reunido hoje (28) com representantes sindicais e com parlamentares para tratar da questão. O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região Sul Fluminense estima a demissão de 3 mil funcionários em janeiro.
Pelo segundo dia consecutivo os trabalhadores do estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ), realizaram manifestações na tentativa de reverter a demissão de 3 mil empregados. Nesta terça (15) eles fizeram protestos em frente ao prédio da Sinergy, grupo que controla o estaleiro. Os atos continuam nesta quarta (16).
Por Railídia Carvalho
Pelo segundo dia consecutivo os trabalhadores do estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ), realizaram manifestações na tentativa de reverter a demissão de 3 mil empregados. Nesta terça (15) eles fizeram protestos em frente ao prédio da Sinergy, grupo que controla o estaleiro. Os atos continuam nesta quarta (16).
Por Railídia Carvalho
Pelo segundo dia consecutivo os trabalhadores do estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ), realizaram manifestações na tentativa de reverter a demissão de 3 mil empregados. Nesta terça (15) eles fizeram protestos em frente ao prédio da Sinergy, grupo que controla o estaleiro. Os atos continuam nesta quarta (16).
Por Railídia Carvalho