Chegou a hora da virada. E se há um povo que não foge da luta é o cearense. Pois vai ser com a consciência política e a alegria de sempre, marcas de seu povo, que militantes, partidos políticos, representantes das diversas frentes dos movimentos sociais e sociedade civil voltará às ruas no próximo sábado (20), em Fortaleza, para defender a democracia e eleger Haddad 13 Presidente.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) divulgou uma nota em que ratifica a defesa intransigente da democracia. Na nota, a entidade destaca os riscos que o país sofre diante da eleição de presidente, que coloca em xeque os direitos básicos e a liberdade do povo brasileiro.
A diretoria colegiada do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Ceará (Sintufce) realizou, na última quarta-feira (17), ato público em frente ao RU do Campus do Pici, com distribuição de material contendo as principais propostas dos dois candidatos a presidente da República no segundo turno.
Organismos e pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentaram nesta segunda-feira (15) a nota pública “Democracia: mudança com Justiça e Paz” em defesa da preservação do Estado Democrático, frente a conjuntura política do país, que caminha para o 2° turno das eleições presidenciais no dia 28 de outubro. A nota coletiva também denuncia o movimento antidemocrático em curso no país que representam graves consequências e prejuízos sociais.
Em nota, a Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC) destaca a realização do segundo turno da eleição presidencial, com forte polarização entre dois projetos de governo. No documento, a gestão da instituição cita casos de intolerância e violência dentro dos campi e conclama toda a comunidade acadêmica a defender a pluralidade e a democracia, marca da UFC. “A Universidade, através de seus segmentos constituintes (…) tem profundamente arraigado o pendor para a luta democrática”.
“Os ânimos estão exaltados e com razão: a crise que culminou no impeachment teve seu início (…) quando Eduardo Cunha derrotou o candidato do governo ao posto de presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. Com o regimento na mão, Cunha pôs o governo abaixo como um Nero desgovernado. Resta saber se os partidos, legitimados pela esperada renovação eleitoral, aproveitarão a oportunidade decisiva para proteger as instituições do oportunismo, evitando o colapso do Parlamento”.
Por Juliana Diniz*
Maioria dos partidos preferiu não apoiar nenhum candidato no segundo turno, mas podem ser punidos pelos eleitores e pelas engrenagens do próprio sistema político, agravando a frágil institucionalidade.
Falseamento de informações difundidas em redes "coloca em perigo e em suspeita a própria democracia com todos os fundamentos que sempre a ampararam", diz Guilherme Wisnik, professor da FEA-USP.
Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, ator se posiciona contra a intolerância e critica a defesa do porte de armas.
Por Lu Sudré
Há quem imagine que estamos disputando partida oficial de campeonato, em moderna “arena”, como deram agora de chamar os estádios, com juiz e bandeirinha do primeiro escalão da federação e auxílio do árbitro de vídeo. Há quem imagine que as regras do jogo estão sendo respeitadas, tudo bonitinho, nos trinques, nos conformes.
Em meio à onda conservadora e até mesmo reacionária que avança no país, na esteira da candidatura de Bolsonaro à Presidência, há resistências dignas de serem citadas e reproduzidas. A mais recente é o artigo de Rubens Ricupero, intitulado “O dever dos neutros”, publicado nesta quinta-feira (11), na Folha de São Paulo.
Diversos movimentos sociais do país, após o resultado das eleições presidenciais, estão mobilizados e organizando diversas atividades como cortejos, saraus, shows e intervenções urbanas em defesa da democracia e contra fascismo, representado pelos discursos de violência, ódio e criminalização das organizações dos trabalhadores.