Curitiba (PR) amanheceu repleta de manifestantes, vindos de diversas regiões do Brasil, em apoio a Lula, que irá prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (10) referente à Operação Lava Jato. Nos arredores da Justiça Federal, onde Lula será interrogado, diversos apoiadores do ex-presidente lotam as ruas, prestando solidariedade ao petista.
Acompanhe o ato político e cultural em Defesa da Democracia e do ex-presidente Lula na Praça Santos de Andrade em Curitiba. Milhares de lideranças sociais e políticas, trabalhadores e personalidades se encontram na capital do Paraná para acompanhar o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro e lhe prestar solidariedade.
Milhares de manifestantes, vindos de todo o país, chegam em Curitiba nesta quarta-feira (10) e começam a lotar a Praça Tiradentes, na "Jornada da Democracia" local base de concentração para acompanhar os desdobramentos do depoimento que Luiz Inácio Lula da Silva prestará ao Juiz Sergio Moro, referente à posse de um triplex no Guarujá (SP). Além do apoio e solidariedade ao ex-presidente, a ação denuncia e cobra justiça sobre a forma seletiva que a Operação Lava Jato é conduzida.
O juiz Sérgio Moro resolveu esticar a corda e testar o seu poder, afrontando as leis, no seu afã de destruir um personagem histórico, Lula, na tentativa de impor o seu poder autocrático e quebrar todos os pactos de convivência democrática. Quer instituir a República Judiciária de Curitiba, pois pretende subverter a cláusula pétrea da constituição de que “todo poder emana do povo”, para promulgar que “todo poder emana do Moro”, numa verdadeira morocracia.
O depoimento de Luíz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, marcado para ocorrer nesta quarta-feira (10) na Justiça Federal de Curitiba, contará com "a Jornada da Democracia" em solidariedade e apoio ao ex-presidente, tendo em vista que o petista é vítima de um linchamento jurídico e midiático com objetivo de prendê-lo, sem provas concretas.
A notícia do cancelamento do programa Ciência sem Fronteiras foi recebida com indignação por estudantes, cientistas e entidades atuantes na defesa da Ciência e Tecnologia, que acusam o governo de aproveitar a ruptura democrática para promover cortes sociais.
Por Laís Gouveia
O Brasil passa por um momento de guerra jurídica, a chamada Lawfare. Os descalabros jurídicos cometidos por promotores, juízes e policiais apontam para um Estado de exceção já consumado. Essa é a interpretação de Valeska Zanin, advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valeska afirma ainda que o Lawfare só é possível quando a mídia participa ativamente da guerra, justificando malfeitos e promovendo seus heróis, como é o caso do juiz Sergio Moro.
Assista ao vivo, o Seminário Democracia e Direitos dos Trabalhadores que tem início na manhã desta sexta-feira (17) no Novotel Jaraguá, centro de São Paulo e vai até sábado (18) . O evento reúne advogados, juristas e sindicalistas o 2º Encontro Nacional de Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC). O encontro é realizado com a parceria da Fundação Mauricio Grabois, ADJC, CTB e Abrar.
Defensor da tese de que tanto à direita quanto à esquerda do espectro político haverá uma defesa do papel do Estado na vida social, o economista Pedro Rossi frisa que essa tendência já pode ser vista em “muitos países” diante de “um realinhamento eleitoral que valorizou os extremos do espectro político”, por conta de “um esgotamento do discurso tradicional de que o livre-mercado resolve os problemas”.
O Seminário Democracia e Direitos dos Trabalhadores discute as contrarreformas do Governo Temer que afetam garantias consagradas na Constituição e direitos adquiridos pelos trabalhadores. Participarão ministras do TST, dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil, juristas, sindicalistas, representantes da sociedade civil organizada e gestores públicos. A série de debates ainda encerra com a realização do II Encontro Nacional da ADJC (Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania).
Às vésperas de completar 95 anos de fundação, o PCdoB lança um manifesto em que reafirma sua convicção de que a democracia é “o alicerce para o país tornar-se uma Nação crescentemente próspera e soberana” e por esta razão “é indispensável para o Brasil”. O texto defende uma reforma política democrática que preserve a diversidade e a pluralidade de ideias. “A história mostra que o enfraquecimento da democracia começa com restrições aos comunistas e demais correntes avançadas”, afirma o manifesto.
A onda deletéria neoliberal esvaziou a democracia em todo o mundo e tornou a Economia diretamente em Política, sem maiores mediações, para impor os interesses do sistema financeiro.
Por Walter Sorrentino*