A crise institucional está instalada, e o País à beira do caos. Crise alimentada por um STF irresponsável, um Congresso sem representatividade e impopular, e a presidência da República chefiada por um presidente ilegítimo, frágil e tíbio. Todas as condições estão dadas para o impasse em que afinal nos metemos.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
A Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG) emitiu uma nota prestando solidariedade aos professores e militantes da área da saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) presos econduzidos coercitivamente para depoimento nesta sexta-feira (9), na “operação Ph.D”, sob a alegação de gestão indevida de recursos.
Michel Temer já está no poder há mais de seis meses e a crise política não foi estancada. Analistas, sejam eles economistas, cientistas políticos ou da própria imprensa nem mais arriscam prever o futuro próximo da frágil democracia brasileira.
"Onde estão aqueles que negaram a democracia e mergulharam o país nesta zorra? A criminosa invasão da Câmara dos Deputados no dia 16 de novembro passado assim como a violenta repressão policial à manifestação dos estudantes em Brasília no último dia 29 soam como um alerta a quem ainda acha que está tudo bem. É hora de relevar diferenças e pensar no futuro do País. Neste momento de crise profunda, o maior inimigo da democracia é o preconceito".
Por *Jesualdo Farias
O Portal Vermelho lança uma série de entrevistas onde analisa os impactos da Reforma do Ensino Médio na vida do brasileiro. Esmiuçando o caráter nocivo da Medida Provisória (MP), o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara faz um balanço sobre as políticas educacionais do governo Temer e afirma que, sem o apoio da comunidade escolar e a falta de recursos que se avizinha com a PEC 55, a proposta de reforma poderá ficar no papel.
Por Laís Gouveia
O jurista Pedro Serrano externou preocupação com as medidas de exceção ocorridas recentemente nas "democracias latino-americanas" e o abuso de autoridades jurídicas no Brasil. Para ele, "o uso de processos judiciais para persecução de lideranças políticas" e o uso deste processo com objetivo político "tem permeado cada vez mais a nossa vida no Brasil".
A educação maranhense vivenciará nos próximos três dias, pela segunda vez, um processo eleitoral para as funções de Gestor/Diretor Geral e Gestor Auxiliar/ Diretor Adjunto nas escolas da Rede Pública Estadual de Ensino.
Por Felipe Camarão*
Sem economizar nos adjetivos, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em sua coluna semanal na Folha de São Paulo, avalia como “contradição, dissimulação e tergiversação — cara de pau no linguajar popular” a atitude dos políticos que patrocinaram o golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff pegos em crimes de concussão, tráfico de influência e advocacia administrativa e que utilizaram a bandeira da ética e o combate à corrupção como principal apelo popular.
O poder do povo e a liberdade do indivíduo para se manifestar e buscar melhores condições de vida precisam ser respeitados. E isso só acontece quando a democracia é a base para as nossas leis, decisões e projetos. Sendo assim, a cada dia mais e mais pessoas precisam entender o significado de democracia, respeitar as suas regras e defender seus princípios. A partir disso, fica mais fácil ver que os outros caminhos são muito ruins para a nossa sociedade.
Por Rubens Pereira Jr*
O golpe parlamentar que conduziu o vice-presidente Michel Temer (PMDB) à presidência da República tem como principal objetivo estratégico radicalizar a implementação do neoliberalismo no país, terminando aquilo que não foi completado no governo de Fernando Henrique Cardoso. Essa agenda de radicalização do neoliberalismo no Brasil tem três pilares centrais: a PEC 241 (agora PEC 55, no Senado), a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.
Por Marco Weissheimer, no Sul 21
Os jardins da Universidade Federal do Ceará, histórico local de resistência e contestação, receberam mais uma vez uma manifestação em defesa da democracia. O 2º Ato pela Legalidade Democrática, realizado na noite da última quinta-feira (17), no Centro de Humanidades da UFC, teve como convidado o procurador da República e ex-Ministro da Justiça do governo de Dilma Rousseff (PT), Eugênio Aragão.
O Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará (UFC) sediará o 2º Ato pela Legalidade Democrática. Realizado pelo Coletivo Juristas pela Democracia, em conjunto com dezenas de entidades dos movimentos sociais, sindical, estudantil e popular, o debate será nesta quinta-feira (17), a partir das 18h30, e contará com a participação do ex-Ministro da Justiça, Eugênio Aragão.