No momento em que brasileiros saem às ruas do país para defender a democracia, a torcida corintiana conseguiu uma importante vitória para a sua democracia interna: derrubou o “chapão”. Um protesto de torcedores forçou os conselheiros a reverem o sistema eleitoral do clube.
Por Penélope Toledo*
Contrários ao processo de impeachment que encontra seu desfecho no Senado nesta semana, a qual a presidenta Dilma Rousseff é submetida, diversos manifestantes saíram às ruas nesta segunda-feira (29) e também sairão nesta terça-feira (30) para mobilizar o povo contra o golpe parlamentar, jurídico e midiático que interrompeu o regime democrático brasileiro.
Por Laís Gouveia
Qualquer que seja o resultado final do julgamento do impeachment pelo Senado, a presença da presidenta Dilma Rousseff hoje, em plenário, tem sentido histórico.
Por Luciano Siqueira*
No dia que a presidenta Dilma Rousseff faz sua defesa pessoalmente no Senado, a respeito do processo de impeachment a qual ela foi submetida, manifestantes saem às ruas nesta segunda-feira (29), em diversas capitais, para demonstrar indignação ao golpe de Estado em curso no país, que retira conquistas sociais e rompe com o jovem regime democrático brasileiro.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee) lançou durante o seu 9º Congresso, ocorrido neste fim de semana em São Paulo, uma campanha para dizer não ao Projeto de Lei Escola sem Partido, também conhecido como "Lei da Mordaça". Caso provado, os professores serão proibidos de falarem sobre gênero, política, sexualidade e religião, além da perseguição aos movimentos sociais nos colégios.
O discurso da presidenta Dilma Rousseff fazendo sua defesa no Senado, nesta segunda-feira (29), repercutiu entre lideranças do movimento estudantil. Pelo Twitter, a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, e a presidenta licenciada da União Nacional dos Estudantes (UNE) Carina Vitral, expuseram suas opiniões sobre o processo de impeachment pelo qual Dilma foi submetida.
No dia que a presidenta Dilma Rousseff faz sua defesa pessoalmente no julgamento do processo do Impeachment a qual foi submetida, manifestantes saem às ruas nesta segunda-feira (29) para demonstrar seu descontentamento e indignação com a ruptura do regime democrático no país.
A presidenta da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG), Tamara Naiz, posicionou-se a respeito do desfecho do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff que passa pelo julgamento final no Senado. Segundo Tamara, "Ela sabe que esse tribunal não passa de um jogo de cartas marcadas, mas mesmo assim com a altivez e coragem de quem nada teme se apresenta".
Dilma Rousseff vai enfrentar seus algozes nesta segunda-feira (29), na sessão do Senado que a julga por crime de responsabilidade. Condenada, terá confirmado seu afastamento, hoje provisório, a despeito de seus 54,5 milhões de votos. Desde que deixou o comando do país, há 109 dias, a presidenta mantém-se firme no enfrentamento do golpe, denunciando no Brasil e no exterior o processo ilegítimo de impeachment a qual foi submetida.
Agora é a urna ou a restauração de um projeto esgotado, de nações descarriladas engatadas à máquina louca dos mercados desregulados.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Manifestantes de todas as regiões do país chegam a Brasília a partir deste domingo (28) para participar do Acampamento Nacional em Defesa da Democracia e dos Direitos, montado no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson em Brasília.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, gravou um vídeo nesta sexta-feira (26) convocando a população para o que ele considera ser uma questão de sobrevivência, "devemos unir forças com a frente Brasil Popular, a Frente Povo sem Medo e com os movimentos sociais na próxima segunda-feira (29) para sairmos às ruas, fazendo valer o voto popular e a democracia", convoca Adilson.