A Rede Globo parece mesmo que está tomando providências depois de sofrer escracho de jovens em todo país, na noite de quinta (29) e sexta-feira (30). Além de divulgar um editorial na edição de sábado (31) onde simula um coro com as ruas que alerta “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”, a emissora agora quer evitar novas investidas do raio laser verde que já ocupou duas vezes o estúdio do SPTV, ao vivo, na capital paulista.
O 2º ato contra o monopólio da mídia reuniu 600 pessoas em protesto na frente da Rede Globo, no Brooklin, em São Paulo, na noite de sexta-feira (30). Também ocorreram atos em Belém, João Pessoa, Rio de Janeiro, Salvador e Santa Maria (RS). Escrachos foram ponto alto das manifestações.
O editorial do Estadão deste sábado (31) confirma a mudança de postura da mídia diante dos protestos de rua. Quando eles cresceram e ficaram mais difusos e confusos, os jornais e emissoras de rádio e tevê tentaram pegar carona para pautá-los. Oportunista, o Estadão foi um dos que decretou que eles seriam contra o governo Dilma e pela prisão imediata dos “mensaleiros do PT”.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Por *Tinoco Luna
"Aqui é polícia! Ajoelha! Ajoelha! Se não vou te tacar da ponte!". Foi o que disseram três homens que se identificaram como policiais a dois jovens que realizaram uma intervenção na noite de quinta-feira (29) utilizando raio laser que invadiu o estúdio da Rede Globo durante a transmissão ao vivo do programa SPTV, em São Paulo. Depois, os homens confessaram ser seguranças da emissora.
O segundo ato contra o monopólio dos meios de comunicação acontece nesta sexta-feira (30) em frente à sede da Rede Globo, em São Paulo. No dia 11 de julho, um ato reuniu mais de 2 mil pessoas na zona sul de São Paulo, quando manifestantes projetaram uma luz verde no rosto do apresentador Carlos Tramontina durante a segunda edição do SPTV.
Aprovada este ano, a nova lei dos meios de comunicação do México promete trazer mais equilíbrio no acesso a informações. Uma das iniciativas prevê a criação de uma agência federal para regular o setor e impõe restrições ao monopólio.
O fortalecimento da comunicação pública na América Latina é um dos temas do 4º Fórum Internacional de Mídias Públicas, que começa nesta quinta-feira (29) e vai até amanhã (30) em Brasília (DF). Estarão em debate os modelos de financiamento da televisão pública e a participação cidadã na gestão da mídia pública. Especialistas ouvidos apostam no segmento como instrumento de propagação da pluralidade e da democracia para contrapor o sistema privado que defende interesses específicos.
Em debate sobre “A mídia e a corrupção”, realizado durante o seminário “Corrupção: diálogos interdisciplinares”, promovido pelo tradicional Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP), da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, na quarta-feira (21/8), respondi a uma pergunta de futura advogada preocupada em saber se as normas e princípios da Constituição de 1988 permitiam o “controle” sobre a mídia no Brasil.
Por Venício Lima*
Há tempos venho insistindo num argumento. O processo de convergência acentuou a penetração dos grandes conglomerados de mídia e trouxe com eles novos players como as empresas de telecomunicações, os fabricantes das smartTVs, Google, Amazon, Apple, Netflix e outros.
Por Gustavo Gindre*
Durante participação do lançamento do projeto de Lei da Mídia Democrática, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), fala sobre a importância da proposta e como a democratização dos meios de comunicação é importante para a luta política no Brasil.
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Campanha em defesa da regionalização chega à Câmara
O Ministério da Cultura, por intermédio da Secretaria de Políticas Culturais, está mobilizando os atores da sociedade a participar, no espaço virtual, da Conferência Livre para a Democratização da Comunicação e a Cultura Digital a partir desta terça-feira (27).