Estourou a guerra Google x Globo. Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos. Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Por Luis Nassif*, na Carta Capital
Foi uma manifestação pacífica, mas com muito sangue nas veias! Não quebramos nada, mas xingamos. Ah, como xingamos! Imagine mil pessoas na porta da Globo mandando o Merval e Jabor pra aquele lugar. Imagine mil pessoas ouvindo discursos sobre o mensalão que a Globo levou dos Estados Unidos para apoiar o golpe de 64.
Por Miguel do Rosário*, do blog O Cafezinho
Cerca de mil pessoas se reuniram em frente à sede da Rede Globo no Rio de Janeiro (RJ) em um ato de ocupação da emissora para protestar contra o monopólio da comunicação no país. Durante a manifestação, que aconteceu no final da tarde de quarta-feira (3), também ocorreu a Assembleia de Democratização da Mídia, onde foi apontada a suposta sonegação da Globo de R$ 1 bilhão na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
Aparelhos de televisão foram queimados, como símbolo da luta contra o monopólio da mídia.
É hoje o dia para ocupar a mídia em protesto contra os desmandos dos barões da comunicação no país. Ocupar a mídia antinacional e antipopular. Ocupar a mídia uns a chamam de golpista, outros de comercial, convencional, tradicional, grande (no sentido econômico), burguesa, vassala do imperialismo, capitalista, venal, entre outros adjetivos, mas todas as alternativas estão corretas.
Com título 'Peleja de Marco Regulatório e Conceição Pública na Terra sem Lei dos Coronéis Eletrônicos', cordel narra a luta de brasileiros e brasileiras por um novo marco regulatório no Brasil. O vídeo foi produzido pelo Centro de Cultura Luiz Freire, de Olinda, para a campanha Para Expressar a Liberdade.
As ruas do Jardim Botânico, elegante bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro, estarão tomadas no final da tarde desta quarta-feira (3). Acostumados com os desfiles carnavalescos do Monobloco, que entopem o bairro de foliões, os moradores verão uma manifestação diferente desta vez. Mais de 3 mil manifestantes confirmaram presença na página do evento no Facebook que chama para ato, às 17h, em frente à Rede Globo, contra a cartelização da mídia no país.
Na quarta-feira (3), o movimento pela democratização da comunicação voltará a se reunir no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, centro de São Paulo. Desta vez, uma aula pública será dada sobre alguns dos temas relevantes nas discussões. Sobre o monopólio da mídia e a democracia brasileira estão convocados Renata Mielli, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé; e Pedro Ekman, do Intervozes.
A primeira reunião do Centro de Estudos do Barão de Itararé de São Paulo, realizada na última sexta-feira (28) reuniu jornalistas, estudantes universitários e secundaristas e ativistas para discutir a cobertura da mídia nas manifestações que estão ocorrendo no país.
No terceiro vídeo da série Reformas Democráticas você vai saber por que os meios de comunicação estão nas mãos de poucas famílias, o papel da internet nas lutas sociais, quais os desafios para se democratizar a comunicação e o que propõem aqueles que defendem uma mídia livre. Produzida pela equipe do Vermelho, a série conta com seis vídeos temáticos sobre as reformas estruturais necessários para que o Brasil continue se desenvolvendo e avance nas mudanças.
Em tom de piada, o programa da televisão argentina Bajada de línea, do Canal 9, exibiu na sua última edição os comentários de Arnaldo Jabor, no Jornal da Globo, da Rede Globo, sobre os recentes protestos de rua no país. O primeiro, em 12 de junho, onde ele afirma que os manifestantes não valem "nem 20 centrais"; e o segundo, cinco dias depois, em que ele muda completamente de opinião. "O povo se deu conta de que O Globo mente", afirma o apresentador Victor Hugo Morales.
O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados.
Por Miguel do Rosário, em O Cafezinho