Com perfil técnico e posições baseadas na ciência, a médica deixou de assumir o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 no Ministério da Saúde dias depois de ser anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga
A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi, que defende o uso da cloroquina e o tratamento precoce para a covid-19, depõe nesta terça-feira (1º) na CPI da Covid. Os senadores querem explicações da médica sobre a existência de “um gabinete paralelo” de orientação do presidente Bolsonaro no comando das ações de enfrentamento da pandemia. Em depoimento à CPI, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou que Nise propôs mudança da bula da cloroquina em reunião no Palácio do Planalto no ano passado.
Os senadores da CPI da Covid ouvem nesta quinta-feira (27) o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. O médico hematologista ajudará os parlamentares a entenderem as negociações em torno da compra da vacina Coronavac, produzida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Ele será questionado também sobre o atraso na produção do imunizante. A agressão do presidente Bolsonaro contra a China tem sido apontada como um dos motivos para retardar a fabricação da vacina.
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello volta a depor nesta quinta-feira (20) na CPI da Covid. Ele esteve na comissão nesta quarta-feira (19) por mais de sete horas quando desagradou a direção do colegiado. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmaram que Pazuello mentiu várias vezes aos senadores, além de omitir informações. A sessão foi suspensa A sessão foi adiada após o ex-ministro passar mal e foi atendido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é medico, mas logo se recuperou.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmaram que Pazuello mentiu várias vezes aos senadores, além de omitir informações
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello depõe nesta quarta-feira (19) na CPI da Covid do Senado. Ele obteve habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio em perguntas que possam produzir provas contra si. O depoimento do ex-ministro é um dos mais esperados no colegiado. Terceiro titular da pasta no governo Bolsonaro, Pazuello será questionado sobre sua conduta nos dez meses em que esteve à frente do ministério. Ele deve responder sobre temas como postura governamental, isolamento social, vacinação, colapso em Manaus e omissão de dados.
Terceiro titular da pasta no governo Jair Bolsonaro, Pazuello será questionado sobre sua conduta nos dez meses em que esteve à frente do ministério. Ele deve responder sobre temas como postura governamental, isolamento social, vacinação, colapso em Manaus e omissão de dados
O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo depõe nesta terça-feira (18) na CPI da Covid no Senado. Os senadores vão pedir explicações sobre declarações dele contra a China, principal fornecedor de insumos para produção de vacina. Além disso, ele deve ser questionado sobre seu alinhamento com ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também crítico do país asiático. O diplomata pediu demissão em 29 de março após forte pressão do Congresso. Deputados e senadores acusaram o então ministro de isolar o Brasil no cenário internacional e prejudicar a obtenção de doses de vacina contra a covid-19
O Exército informou que o ex-ministro, que é general da ativa, teve contato com pacientes de covid-19 e não poderia comparecer
A informação é do vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que não informou se o ex-ministro fará depoimento de forma remota
Como relator do caso, no lugar do ministro aposentado Celso de Mello, Moraes pediu ao presidente da Corte, Luiz Fux, que paute com urgência o julgamento para decidir a forma como Bolsonaro prestará depoimento
Os depoimentos dos apresentadores foram pedidos no contexto de investigação policial sobre suposta “desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito”