O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México, Luis Raúl González Pérez, afirmou nesta terça-feira (27) aos pais dos 43 estudantes desaparecidos há dois anos em Ayotzinapa, no México, que a entidade continuará insistindo, junto ao governo de Enrique Peña Nieto, para avançar nas investigações e apurar a verdade sobre o crime.
Mais de 26 mil pessoas foram declaradas desaparecidas no país nos últimos sete anos. Como um país democrático pode registrar uma cifra como essa?
Na condição de esposas, mães, irmãs e filhas de pessoas desaparecidas, mulheres de várias partes do mundo não apenas sofrem um caminho acidentado em busca de resoluções para os casos e soluções para encontrarem um parente. Situações geradas pelas desigualdades de gênero impõem a elas uma série de penalidades extras.
Uma equipe de 20 peritos das áreas de geologia, arqueologia e antropologia forense inicia nesta segunda-feira (8) a primeira expedição deste ano para busca de restos mortais de militantes políticos da Guerrilha do Araguaia, movimento de combate ao regime militar realizado na região amazônica, na década de 70.
Começa a funcionar nesta quarta-feira (20), em plataforma online e gratuita, a Central Nacional de Óbitos de Pessoas Não Identificadas. De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), responsável pela iniciativa, dados serão disponibilizados em cartórios de registro civil de nove estados: São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Distrito Federal, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pernambuco.
Um surto de violência tomou conta de Iguala, no estado de Guerrero, no sul do México. Durante um ato prévio à comemoração dos 36 anos do Massacre de Tlatelolco, seis pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas. Famílias reportaram ainda o desaparecimento de 57 estudantes de magistério, os chamados normalistas, grupo que sofreu com a ação repressora dos agentes municipais, dos comandos policias e, possivelmente, de bandidos na última sexta-feira (26).
Um grupo de 11 garimpeiros ficou preso nesta quarta-feira (2) em uma mina artesanal no sul de Honduras após um desabamento. Os operários podem estar a cerca de 80 metros de profundidade, informou o porta-voz do Corpo de Bombeiros em Tegucigalpa, Oscar Triminio.
População é convidada a colar as figurinhas em locais de grande visibilidade e a divulgar as imagens nas redes sociais para que álbuns de família fiquem completos.
O Ministério Público instaurou um inquérito civil para verificar os procedimentos que são adotados pela Polícia Civil para investigar desaparecimentos no estado de São Paulo. Sumiços podem estar relacionados com crimes de tortura, tráfico de drogas e tráfico de pessoas.
Um aplicativo de celular gratuito para auxiliar na busca de pessoas desaparecidas será lançado pelo Ministério da Justiça nos próximos meses. Com dados sobre desaparecidos, a ferramenta vai integrar o Sinesp Cidadão que atualmente permite consultar informações sobre carros roubados e mandados de prisão.
O estado do Rio de Janeiro tem, em seu cadastro, quase 500 nomes de pessoas que desapareceram na infância ou adolescência nos últimos anos e que continuam sendo procuradas pelos pais. O Programa SOS Crianças Desaparecidas fez nesta sexta-feira (28) um ato público na zona sul da cidade, para divulgar imagens de crianças e adolescentes desaparecidos e para chamar a atenção da sociedade para a questão.
A ONG Rio da Paz fez, na manhã desta terça-feira (13), um ato em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro da cidade. Com pneus, o grupo fez uma réplica do chamado "forno micro-ondas", simbolizando as vítimas de desaparecimento que tiveram o corpo queimado. O ato foi realizado durante uma audiência pública sobre os casos dos desaparecidos no estado, criada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj.