A Organização Internacional do Trabalho (OIT) convocou nesta quarta-feira (17) o G20 a trabalhar em projetos de criação de emprego mais amplos e inclusivos, para obter um crescimento econômico robusto, sustentável e equilibrado.
À medida que avança esta crise interminável, com maior claridade se aprecia o grave impacto que está infringindo aos direitos mais elementares dos trabalhadores, que tantos anos de luta custou conquistar. De nada vale que o fato de terem sido outros quem provocaram esta colossal catástrofe econômica por tratar da atividade financeira como se fosse um cassino. Ao final, são os trabalhadores quem pagam o pato e a amostra mais patente é o que ocorre na Espanha.
Por Vicente Clavero*
A taxa de desemprego em maio ficou em 5,8%, mesmo índice registrado em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação a maio de 2012 (5,8%), a taxa também não apresentou variação.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu em maio 7,6% da população economicamente ativa, em frente a 7,5 registrado no mês precedente, segundo informou nesta sexta-feira (7) o Departamento de Trabalho.
O número de desempregados na Espanha caiu em maio para 4.890.928 pessoas, com 98.265 deixando a situação, informou nesta terça-feira (4) em Madri o Ministério de Emprego e Seguridade Social.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou nesta segunda-feira (3) relatório sobre a situação do trabalho no mundo.
Relatório da OIT indica que o nível de emprego nesses países só deve retornar aos níveis pré-crise após 2017. Documento ainda aponta o crescimento particularmente alto da classe média no Brasil.
O desemprego continua em alta na Europa. A taxa de desemprego nos 27 países que formam a União Europeia em abril foi 11%, o que representa 0,7 pontos percentuais acima do verificado no mesmo mês do ano passado. No conjunto dos treze países onde circula a moeda euro, o percentual de pessoas afetadas pelo desemprego é maior: 12,2% em abril.
A taxa de desemprego vai atingir 12,3% na zona do euro (os 17 países que adotam a moeda única) em 2014, acima da média geral que é 7,8%. A estimativa é do estudo Economic Outlook, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quarta (29) em Paris, na França.
Apesar de o desemprego para o mês de abril ter alcançado a menor taxa desde 2002 – 5,8%, segundo divulgou nesta quinta (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – a taxa de desocupação nesse período subiu pelo quarto mês consecutivo, com queda expressiva no contingente de trabalhadores na construção em comparação com o ano passado.
Após ter atingido o menor percentual para o mês de março em 11 anos, a taxa de desemprego registrou taxa de 5,8% em abril, e foi novamente um recorde para o mês desde o início da série do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em março de 2002.
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (20) que a criação de 4,139 milhões de empregos formais no país, desde janeiro de 2011, tem importância ainda maior quando considerada a situação de países desenvolvidos, sobretudo europeus, que sofrem com o desemprego.