A crise econômica que o Brasil atravessa é muito grave, mas não apenas pela queda brutal do PIB de 2015 e 2016 e crescimento zero nos anos seguintes, mas pela falta de perspectivas e pelos caminhos que o país vem traçando para superá-la. São longos cinco anos e o que se verifica hoje é um desalento crescente no cenário econômico, especialmente entre os trabalhadores, vítimas maiores da crise.
O ministro da Economia e Finanças Públicas da Bolívia, Luis Arce, esteve recentemente em São Paulo onde deu entrevista à Hora do Povo. De forma incisiva, destacou como o “modelo econômico social comunitário produtivo”, baseado na recuperação dos recursos naturais, na nacionalização e na industrialização, tem feito do seu país o que mais cresce na região por seis anos consecutivos.
Por Susana Lischinsky e Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
Um dos maiores economistas brasileiros fala sobre os desafios para o Brasil superar a crise e voltar a crescer.
Por Leonardo Fernandes, do Brasil de Fato
A mídia tem apresentado os dilemas da economia brasileira como algo restrito à receita do golpe que restaurou a ordem neoliberal. Esse mantra impõe a versão de que não há saída para a crise fora dos estreitos limites dos ideais golpistas.
Por Osvaldo Bertolino*
"O livro não pretende apenas apresentar um diagnóstico dos Impactos Sociais da Austeridade. Os autores procuram apontar as alternativas que permitem promover um desenvolvimento mais inclusivo e mais transformador".
Por Laura Carvalho*
Todas as pesquisas indicam que os candidatos que participaram do Golpe e ajudaram Temer chegar ao poder obtém pífios resultados, enquanto os de oposição somam mais de 50%. Estes para garantir a vaga no 2º turno, precisam esquecer suas diferenças, priorizar o Brasil, e se unir em torno de uma só candidatura. Assim terá maior chance de vitória.
O povo brasileiro vive grande apatia e desilusão. Pesquisas indicam que as instituições dos poderes legislativo, executivo e judiciário, pilares da democracia, estão desacreditadas. Mais de 50% da população não acredita que as eleições poderão trazer mudanças, e que será expressivo o número de votos nulos e brancos. Em recente eleição no Tocantins chegou a 52% o tal de “não votos”.
Por Aluísio Arruda*
Docente da Universidade de Cambridge, o economista sul-coreano fez duas conferências no Instituto de Economia e falou ao Jornal da Unicamp. Segundo Ha-Joon Chang, a política brasileira de combate à inflação favoreceu mais o setor financeiro que o industrial.
Pro Manuel Alves Filho
No Brasil, há anos existe grande falta de vontade política para estabelecer uma política industrial que agregue valor aos recursos naturais, que priorize os pontos fortes do país.
Por Marina R. M. Mattar*
Em palestra para o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, o sociólogo Zito Vieira, diretor de Serviços da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi o convidado da diretoria do sindicato na primeira reunião de 2018, realizada na manhã da segunda-feira (29), no Clube dos Metalúrgicos, em Betim.
Apenas um governo legítimo, com credibilidade proferida pelo voto popular, será capaz de implementar um projeto de desenvolvimento, seja ele qual for.
Por Fernando Nogueira da Costa*
A manutenção do projeto de fabricação do fator VIII recombinante pela Hemobrás – Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, em Goiana (PE), só voltará a ser discutida pela bancada federal de Pernambuco com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, na próxima terça-feira (15). Anteriormente marcado para a noite de ontem (9), o encontro foi adiado depois da manifestação do presidente ilegítimo Michel Temer, que, estrategicamente, tomou para si o encaminhamento do assunto.