Todas as pesquisas indicam que os candidatos que participaram do Golpe e ajudaram Temer chegar ao poder obtém pífios resultados, enquanto os de oposição somam mais de 50%. Estes para garantir a vaga no 2º turno, precisam esquecer suas diferenças, priorizar o Brasil, e se unir em torno de uma só candidatura. Assim terá maior chance de vitória.
O povo brasileiro vive grande apatia e desilusão. Pesquisas indicam que as instituições dos poderes legislativo, executivo e judiciário, pilares da democracia, estão desacreditadas. Mais de 50% da população não acredita que as eleições poderão trazer mudanças, e que será expressivo o número de votos nulos e brancos. Em recente eleição no Tocantins chegou a 52% o tal de “não votos”.
Por Aluísio Arruda*
Docente da Universidade de Cambridge, o economista sul-coreano fez duas conferências no Instituto de Economia e falou ao Jornal da Unicamp. Segundo Ha-Joon Chang, a política brasileira de combate à inflação favoreceu mais o setor financeiro que o industrial.
Pro Manuel Alves Filho
No Brasil, há anos existe grande falta de vontade política para estabelecer uma política industrial que agregue valor aos recursos naturais, que priorize os pontos fortes do país.
Por Marina R. M. Mattar*
Em palestra para o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, o sociólogo Zito Vieira, diretor de Serviços da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi o convidado da diretoria do sindicato na primeira reunião de 2018, realizada na manhã da segunda-feira (29), no Clube dos Metalúrgicos, em Betim.
Apenas um governo legítimo, com credibilidade proferida pelo voto popular, será capaz de implementar um projeto de desenvolvimento, seja ele qual for.
Por Fernando Nogueira da Costa*
A manutenção do projeto de fabricação do fator VIII recombinante pela Hemobrás – Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, em Goiana (PE), só voltará a ser discutida pela bancada federal de Pernambuco com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, na próxima terça-feira (15). Anteriormente marcado para a noite de ontem (9), o encontro foi adiado depois da manifestação do presidente ilegítimo Michel Temer, que, estrategicamente, tomou para si o encaminhamento do assunto.
Algumas teses defendem a ideia de que a formação da identidade do povo brasileiro deu-se através de um processo pacífico, sem lutas ou disputas entre classes. Nega-se toda a construção da nação através das revoltas e de eventos como a Independência (1822) ou a Abolição da Escravatura (1888) – ambas resultado de acúmulo de forças durante longo processo de resistência por diversos setores da sociedade. Mas o que essas teses nos ensinam? Qual sua relação com a manutenção do
sistema?
Por Ergon Cugler
Nosso mestre Luciano Coutinho brindou-nos com uma interessante análise na edição de 20/12 do Valor Econômico (“A única saída para a crise econômica”). Após expor uma série de dados relacionando a queda do emprego, do consumo e a inadimplência bancária. Seu raciocínio é claro e objetivo: o ponto de partida é a retomada do investimento.
Na quinta-feira (24), a agenda do trabalho de Formação do Estado do Rio de Janeiro destacou a importância da luta no campo das ideias com a participação de Sérgio Barroso, diretor de Estudos e Pesquisas da Fundação Maurício Grabois, e Professor do Núcleo de Economia Política e Desenvolvimento da Escola Nacional. Foram realizadas duas atividades de formação, sendo um encontro estadual de formação e o debate com palestra de Barroso.
Os golpistas de 2016 vieram para ficar. Só quem viver verá e poderá contar a nova etapa do Estado de exceção no Brasil.
Por Marcio Pochmann*, na RBA