O Brasil reduziu em 63% a taxa da pobreza extrema na última década. A conclusão é do estudo Pnad 2014 – Breves análises, uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), publicado no último dia (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
Após uma queda ampla ininterrupta entre 1942 e 1963, a desigualdade social no Brasil deu um salto e voltou a crescer rapidamente nos primeiros anos da ditadura militar, a partir do golpe de 1964. Antes do golpe, governos democráticos, como os de Juscelino Kubitschek e João Goulart, vinham reduzindo a concentração de renda.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apresentados na última terça-feira (17/11), a redução da desigualdade social e da pobreza foi “drástica”.
Pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, avaliou como positivas as informações contidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2014. "O bem-estar não sofreu revés em 2014 e, diria mais, nem vai sofrer em 2015, pelo que indica a Pnad Contínua", avaliou.
A distância entre pobres e ricos voltou a diminuir no Brasil em 2014. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) , divulgada nesta sexta (13). De acordo com o estudo, o rendimento médio mensal real dos 10% mais mal remunerados no país quase dobrou em dez anos. No último período, no entanto, o avanço da renda tem ocorrido de forma mais devagar.
O crescente fosso entre os 1% mais ricos e os restantes 99% da população norte-americana é a evidência empírica de base a partir da qual Joseph Stiglitz desenvolve uma análise integrada dos fatores que explicam esse fenômeno e as suas consequências.
Por Frederico Cantante, no Observatório das Desigualdades
O Brasil viveu um inquestionável processo de redução de suas desigualdades de natureza social e econômica ao longo da última década e meia. A diminuição do número de indivíduos e famílias que viviam em situação de miséria e pobreza extrema contribuiu para a melhoria de um conjunto de indicadores que procuram avaliar os aspectos da qualidade de vida e da inclusão social.
Por Paulo Kliass
O Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, avalia que a manutenção da política de austeridade e de juros altos praticada no Brasil pode comprometer o exitoso combate às desigualdades vivenciado nos últimos anos. Para o professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, o caminho do ajuste deve ampliar o desemprego e sufocar a economia.
Na manhã desta terça-feira (20), o embaixador brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães, foi o convidado especial do debate sobre a Desigualdade Econômica no Brasil e no Mundo promovido pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em parceria com a Fundação Perseu Abramo (FPA).
A luta contra a fome no mundo registou "progressos significativos" nos últimos 15 anos, com uma redução global de 27%. O Brasil foi um dos países que mais diminuiu a subnutrição entre os 128 países analisados no estudo do Índex Global sobre Fome (IGF), elaborado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês).
O relatório da organização não-governamental Oxfam, apresentado nesta quarta-feira (9), em Madri, apontou que a Europa registra níveis “inaceitáveis” de desigualdade em 2015, com mais de 25% da população da União Europeia (UE) vivendo em risco de pobreza e de exclusão social.
“O poder do indivíduo” é o título de um artigo publicado no jornal Zero Hora, no dia em que se celebra a independência (?) do Brasil, assinado pelo advogado Michel Gralha.
Por Jacques Távora Alfonsin*, em seu blog