Neste Dia do Trabalhador, primeiro após o duro golpe na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, comunistas reforçam a necessidade de batalhar pelos direitos do povo.
Por Ana Luiza Bitencourt
Neste 1º de maio, em Curitiba, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, participa do ato unificado das sete maiores centrais sindicais do Brasil (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical), em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e pela volta dos direitos trabalhistas, extintos pela reforma trabalhista do governo ilegítimo de Temer.
Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras farão, este ano, um 1º de Maio unificado. O ato de Curitiba terá como mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”.
A principal data no calendário da classe trabalhadora será marcada, neste ano, pela unidade de frentes, centrais, sindicatos e povo brasileiro. Este 1º de Maio, mais do que nunca, cobra mobilização e luta. As bandeiras das manifestações deste ano em todo o país são pela revogação das medidas conservadoras do Governo Temer, em defesa da Soberania Nacional, contra o Fascismo, por democracia e Lula Livre!
No último domingo (1º), em ato de homenagem ao Dia do Trabalhador, em Pernambuco, a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, falou sobre o cenário político nacional. “Nós perdemos uma batalha importante, que foi a batalha na Câmara dos Deputados no dia 17, mas é preciso que se diga que a guerra vamos vencer!”, disse. Para ela, é importante que todos saibam “o que significa para o trabalhador esse conluio golpista de Temer e Cunha”. “Nós precisamos denunciar!”
A sessão especial no Senado para homenagear o Dia do Trabalhador, nesta segunda-feira (2), reuniu sindicalistas e senadores que, sob gritos e aplausos,manifestaram-se contrários ao impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff. Eles alertaram que um possível governo do vice-presidente Michel Temer vai representar um retrocesso na luta dos trabalhadores, com a retirada de direitos.
O tradicional ato das centrais sindicais em celebração ao 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, durante todo o dia, no Farol da Barra, em Salvador, neste domingo. O tom da atividade, identificado nos discursos, faixas e intervenções artísticas, revelou a preocupação da classe trabalhadora com o risco de retrocessos de direitos conquistados, em um possível governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), caso a presidenta Dilma Rousseff (PT) seja afastada.
Manifestantes contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff uniram o protesto contra o que chamam de golpe a reivindicações pela manutenção de direitos trabalhistas e outras conquistas sociais em ato realizado, domingo (1º/05), no Recife.
O ato em Fortaleza foi promovido pela Frente Brasil Popular, que congrega vários movimentos sociais, centrais sindicais, categorias profissionais, partidos políticos e representantes de diversos setores, unidos contra o golpe e pela democracia.
O Dia do Trabalhador é uma data para lembrar de direitos que hoje parecem naturais, mas que foram conquistados pela força das gerações que nos antecederam. Manter esse legado muitas vezes também exige a luta das gerações presentes. Infelizmente, sempre que há crise econômica, a primeira receita dos que querem manter lucros absurdos de bancos e grandes empresas é cortar esses direitos.
Por Flávio Dino*
A Conam – Confederação Nacional das Associações de Moradores emitiu uma nota em razão do Dia do Trabalhador e para denunciar a tentativa de golpe que ocorre atualmente no país. "A votação, na Câmara dos Deputados no domingo do dia 17/04, demonstrou realmente o pior Congresso desde a ditadura militar", diz o documento..
A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, convocou toda as pessoas para o grande ato de 1º de Maio, neste domingo. A líder comunista que desta vez não se trata apenas do Dia do Trabalhar, mas, principalmente, da luta contra o golpe que tentam fazer no Brasil