A partir do questionamento sobre a necessidade ou não das mulheres terem direitos iguais ao homens, a deputada estadual Manuela D‘Ávila (PCdoB-RS) falou em vídeo sobre o porquê do 8 de Março como Dia Internacional da Mulher e da luta feminista. Manuela debate questões como violência contra a mulher, direitos políticos, educação machista e trabalho. Com humor e criatividade, a deputada comunista discute esses temas que estão no centro da lutas das mulheres.
Milhares de mulheres em todo o mundo fizeram nesta quarta-feira, 8 de março, uma greve para mostrar a necessidade de políticas que combatam a violência de gênero e o machismo, além de pedir a equiparação de direitos. Em ao menos 40 países – como Coreia do Sul, Polônia, Brasil, Estados Unidos, Ucrânia, Paraguai e Argentina – houve paralisações e protestos.
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8), Michel Temer, defendeu a ampliação da participação feminina nas diversas esferas da sociedade. Comandando um governo sem ter um mulher sequer num de seus ministérios, a fala de Temer é nó mínimo uma ofensa ao 8 de Março.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos movimentos das mulheres para a conquistas sociais e voltou a criticar a proposta de reforma da Previdência do governo Michel Temer (PMDB).
Por conta da ação de um grupo de senadoras, a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fez uma sessão com uma pauta dedicada exclusivamente a temas relacionados à mulher, nesta quarta-feira (8). A ação é parte do movimento de paralisação organizado em mais de 30 países, marcando o Dia Internacional da Mulher.
Em parceria com a ONG Azmina, clube mineiro lança campanha no Dia Internacional da Mulher e muda o uniforme em jogo pela Copa do Brasil.
"Para nós mulheres, a demcoracia é o lado certo da história", afirma a presidenta Dilma Roussef em vídeo publicado nas redes sociaisse somando à paralisação internacional das mulheres contra a violência e discriminações que marcam o dia 8 de março.
Importantes pensadores contemporâneos, como Manuel Castells, afirmaram que a ação contestatória das mulheres quanto à ordem no mundo – o processo de elaboração do conhecimento, a hierarquia de saberes, a organização econômica, o valor do trabalho e a falsa dicotomia entre público e privado – constitui o aspecto marcante das últimas décadas, com reflexos no atual milênio.
Por Dilma Rousseff*, na CartaCapital
A secretária nacional de mulheres do PCdoB Liége Rocha afirmou que para seu partido o protagonismo das mulheres é fator preponderante para as transformações que o Brasil necessita. Neste sentido, as comunistas defenderão, neste 8 de março, a democracia, a Constituição e os diretos das mulheres postos em risco pelas reformas trabalhista e previdenciária. Para Liége, a verdadeira democracia só será conquistada quando for superada a sub-representanção das mulheres nos espaços de poder.
As mulheres do Congresso Nacional vão parar nesta quarta-feira, oito de março, por nenhum direito a menos. As servidoras se unem às mulheres de 43 países para denunciar a violência e a desigualdade de gênero no mundo, e contra a Reforma da Previdência. No Brasil, haverá manifestações em 21 capitais e outras 40 cidades.
Para explicar a importância da igualdade entre gêneros para os homens, a socióloga Eva Blay diz que sempre conta uma historinha. “Eu fazia a conta. Você [homem] ganha R$ 20. A tua mulher ganha R$ 10. Quanto entrou na sua casa? R$ 30. Então ficou faltando quanto? Quem ficou com esses R$ 10 [que estão faltando]? Quando você joga essa pergunta: ‘quem ficou com os R$ 10?’ – e não foi nem você, nem sua mulher nem sua casa – era fantástico”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Durante toda a quarta-feira, dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma extensa programação de atividades acontece na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), bem como na cidade de Florianópolis e em todo o país.