O fim da Política de Valorização do Salário Mínimo vem contribuindo para corroer o poder de compra do trabalhador e da trabalhadora
Sindicalistas entregaram manifesto em defesa do auxílio e documento do Dieese, indicando peso de mais de 90% na renda dos mais pobres.
Em Boletim de Conjuntura, Dieese avalia que incapacidade do governo Bolsonaro para lidar com a situação potencializou casos, mortes e queda do PIB.
A economista do Dieese, Patrícia Costa, avalia a inflação dos alimentos básicos e a falta de políticas de segurança alimentar do governo. Com fim da política de valorização do salário, flexibilização da contratação e redução do auxílio emergencial, o governo sinaliza para o arrocho na capacidade de consumo das famílias.
Segundo coleta de preços do Dieese, em agosto a cesta mais cara do país foi a de São Paulo, ao valor de R$ 536. A mais barata, de Aracaju, ficou em R$ 398.
Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Acredita-se que o contingente de 12,8 milhões de desempregados esteja subestimado. Com a reabertura, brasileiros voltarão às ruas em busca de vagas.
A economia brasileira teve contração recorde de 9,7% no segundo trimestre de 2020. Consumo das famílias despencou 13,5%.
Entidade apontou ainda que alimentos consumiram cerca de metade de um salário de R$ 1.045 no mês passado. Preços de leite, arroz e carne subiram.
Além das restrições materiais para implementar os protocolos de segurança, risco no deslocamento de alunos, pais e professores também preocupa
Além de virar permanente, fundo terá aumento dos repasses da União e vinculação de 70% para o pagamento de profissionais da educação.
Auxílio de R$ 600 a R$ 1,2 mil ajudou a compensar perdas de motoristas, entregadores e outros trabalhadores sem carteira assinada.