As pessoas ocupadas na atividade de trabalho doméstico são principalmente mulheres negras com média de idade alta, o que as coloca em situação de maior vulnerabilidade ante a pandemia. Além disso, há alta incidência de domésticas chefes de domicílios e responsáveis pela manutenção de suas famílias
Estudo do Dieese aponta necessidade de ação do poder público para evitar desastre ainda maior. E lembra que a economia já vinha mal antes da crise sanitária.
Mães solos e mulheres negras são as mais afetadas com a volta às aulas. Culpar o aumento da desigualdade e do desemprego ao não retorno das aulas é falácia e não reflete a realidade do país, dizem especialistas.
Segundo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, consultor do Dieese, situação ainda tende a piorar. Segundo ele, a taxa de desemprego pode atingir de 25% a 30% nos próximos meses.
Diante da emergência das mudanças climáticas, as decisões de compra passam a levar em conta o modo de produção de determinados produtos.
Variação do dólar barateou exportações e inflacionou importações; pandemia reduziu demanda de alguns produtos, barateando-os e aumentou de outros; variações climáticas também afetaram alguns preços.
Diante da falta de liderança do governo federal, entidade defende que governos estaduais tomem a frente do processo de reconversão industrial.
Em abril, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 101 horas e 44 minutos.
Com o fim da política de valorização do salário mínimo e a “reforma” da Previdência, rendimentos dessas famílias se torna ainda mais vulnerável
Para economista, é “insano” imaginar que o setor privado puxará a recuperação
Negociações envolveram temas como regras sanitárias, licenças remuneradas e férias coletivas. Dieese, no entanto, defende mudanças em texto da MP.
Mesmo com redução de direitos, medida não deve criar empregos e amplia a insegurança dos trabalhadores em meio à pandemia.