Apesar do toda a manipulação midiática contra a sua honra e seu mandato, a presidenta Dilma Rousseff recupera a sua aprovação popular que, desde que foi afastada já subiu 15 pontos percentuais, segundo o Ibope.
A realidade dos fatos novamente atropelou o consórcio golpista formado pela direita e a grande imprensa. Dias depois da divulgação do primeiro áudio de Romero Jucá, ex-ministro do gabinete do golpe de Michel Temer, e Sérgio Machado, a TV Globo resolveu dedicar boa parte de seu principal telejornal, o Jornal Nacional, para tratar sobre as tramas que levaram a aprovação do afastamento da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado.
O professor emérito da USP, Dalmo Dallari, avalia que a revelação das conversas gravadas entre Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, são elementos que se somam “na comprovação de que há toda uma atividade subterrânea minando a normalidade constitucional”.
Por Dayane Santos
Em entrevista ao Blog da Folha de Pernambuco, a presidenta nacional do PCdoB e deputada federal Luciana Santos (PE) comentou o vazamento das gravações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Segundo ela, as conversas evidenciaram toda a estratégia do golpe.
Principal estudioso da democratização da comunicação no Brasil, o professor aposentado da Universidade de Brasília (UNB) Venício Lima enxerga uma conexão profunda entre a atuação das empresas de comunicação e a concretização do processo de impeachment. Em sua opinião, os conglomerados jornalísticos seriam responsáveis pela “corrupção da opinião pública”.
Nesta quarta-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff voltou a participar de evento nas redes sociais respondendo pergunta de internautas. Ao lado do ex-ministro Aloizio Mercadante, Dilma afirmou que o governo provisório de Michel Temer pretende privatizar o pré-sal e assim "destinar a poucos grupos econômicos a 'parte do leão'".
Com o anúncio nesta segunda-feira (24) de que o governo interino Temer não abrirá novas vagas no Pronatec, Fies e ProUni, um ciclo de nação alicerçada na soberania, educação e inovação tecnológica se encerra no Brasil e abre precedentes aos retrocessos semelhantes ao desmonte educacional promovido nos anos 90 por Fernando Henrique Cardoso.
Por Laís Gouveia
A presidenta Dilma Rousseff participou da abertura do 4º Congresso Nacional da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil, nesta segunda-feira (23), em Brasília. Ovacionada pelo público, a presidenta afirmou que as gravações de conversas do ministro do gabinete do golpe, Romero Jucá, publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo são uma prova do “caráter golpista desse processo de impeachment”.
O governo interino de Michel Temer surgido da conspiração por meio de um golpe de Estado, conduzido por agrupamentos conservadores, retrógrados e fascistizantes, só podia ser horrível – não deu outra.
Por Renato Rabelo*, em seu blog
O PCdoB de Ijuí realizou reunião ordinária do seu Comitê na tarde deste sábado (21), em que tratou da conjuntura nacional, especialmente em relação ao golpe político pela saída da Presidenta Dilma Rousseff e também debateu a atuação do Partido nas eleições municipais deste ano. Coordenada pela Presidenta do Partido, Vereadora Rosane Simon, o encontro iniciou com o relato da situação adversa e grave, especialmente para o povo e para a democracia, pela qual passa o país.
Após a abertura do 5o. Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, a presidenta Dilma Rousseff conversou com jornalistas sobre a conjuntura política. Ao ser perguntada sobre o pedido de alguns partidos ao STF para que ela esclareço o uso da palavra golpe, Dilma disse que gostou muito e que fará um grande esclarecimento. A presidenta afirmou ainda que ninguém pode impedir o uso da palavra golpe e contestou, mais uma vez, seu afastamento do governo por uma nanobra parlamentar.
Sem legitimidade, sem voto e sem popularidade, o vice enfrentará, logo, o descontentamento profundo. O golpe de Estado, que se consolida a cada dia, realiza-se mediante a usurpação do mandato de uma presidente legitimamente eleita, que ninguém crê haver praticado crime.
Por Roberto Amaral, em seu blog