Um grupo de 93 diplomatas e 25 oficiais e assistentes de chancelaria do Itamaraty divulgou, na quarta-feira (31), uma carta em defesa do Estado de Direito e conclamando a sociedade brasileira a renovar o compromisso com o diálogo construtivo e responsável em prol do restabelecimento do pacto democrático no país. O documento também critica o “uso da força” para conter manifestações e pede que líderes políticos “abram mão de tentações autoritárias, conveniências e apegos pessoais ou partidários”.
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, parece desastrado. Declarações fortes, posições polêmicas, bate-bocas diplomáticos. Os chamativos primeiros passos da política externa do ministro indicado pelo presidente Michel Temer poderiam ser descritos mais precisamente como tropeços. Em pouco tempo à frente do governo, crises nas relações com Bolívia, Equador, Uruguai e Venezuela, todos importantes parceiros regionais do Brasil.
Por Tomaz Paoliello
O G-20, não custa lembrar, foi uma consequência indireta da decisão do governo Lula de articular 20 e poucos países periféricos na reunião de Cancún de agosto de 2003, para se contrapor ao G-7 e sua pretensão de abertura unilateral e incondicional dos mercados dos países periféricos. O projeto da Alca foi definitivamente bloqueado e iniciou-se uma ofensiva para aprofundar laços diplomáticos e comerciais com os vizinhos e o Sul do mundo.
Por Antonio Costa*, na CartaCapital
Foi colocada em prática uma diplomacia derrotada nas urnas, pautada pela rendição às grandes potências.
Por Fátima Mello*
Dentro dos desmanches das conquistas civilizatórias do Brasil desde a Constituição de 1988, destaca-se a atuação de José Serra, demolindo a histórica boa reputação brasileira nas relações exteriores.
Por Flávio Aguiar*
A “nova” politica externa brasileira parece a política de paquiderme em loja de porcelana. Nada contra as nobres espécies dos paquidermes – os atuais elefantes, rinocerontes e hipopótamos, e os extintos mastodontes e mamutes – em seu habitat natural. Mas uma loja de porcelanas não é o habitat natural das espécies. E a diplomacia internacional está mais para loja de porcelanas do que para savanas e descampados.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
O senador José Serra (PSDB-SP), utilizando-se do status de ministro de Relações Exteriores do governo golpista de Temer tomou uma "importante" medida no comando do Itamaraty: concedeu passaporte diplomático a dois líderes evangélicos da Assembleia de Deus, Samuel Cássio Ferreira e Keila Campos Costa Ferreira. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (17).
Diante do ultraje e do despojo de milhões de brasileiras e brasileiros de seus votos e do projeto de governo, atuação internacional e futuro nacional que elegeram, o Ministério das Relações Exteriores, tomado pelo tucano José Serra, a convite de Michel Temer, emitiu uma nota nesta sexta-feira (13) para condenar aqueles que manifestaram sua solidariedade com a nossa luta contra o golpe. Inaugura-se assim a ignomínia de uma reviravolta em nossa diplomacia.
Por Moara Crivelente*
Embaixadores brasileiros divulgaram uma carta criticando a indicação de Dani Dayan, feita pelo governo de Israel, para assumir a embaixada do país no Brasil. Os diplomatas, todos com destacada atuação, inclusive como ministros de estado, apoiam a decisão do governo brasileiro de rejeitar a indicação. Em Israel também há rejeição à Dayan.
Arrogância. Esta é a palavra que define melhor a atitude do governo de Tel Aviv de nomear um líder dos assentamentos ilegais na Cisjordânia e Jerusalém Oriental como embaixador no Brasil, o argentino naturalizado israelense Dani Dayan.
Por José Carlos Ruy
A Secretaria de Política e Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) manifesta-se sobre a polêmica em torno da indicação, por Israel, de Dani Dayan, para o cargo de embaixador israelense no Brasil e o fato de o governo brasileiro não ter, até o presente momento, concedido as credenciais para que o mesmo possa assumir o posto.
Um Dia da Bélgica no Recife. Essa é a proposta feita pelo embaixador belga Jozef Smets ao vice-prefeito Luciano Siqueira durante visita protocolar sexta-feira (9). Segundo o diplomata, a ideia é que o evento aconteça entre os meses de março e abril de 2016, reunindo empresários, gestores públicos e dirigentes de instituições ligadas ao comércio e à indústria do estado em palestras, seminários e rodadas de negócios.