A reaproximação entre Israel e Marrocos com interferência diplomática dos EUA é o destaque da análise de Ana Prestes. As declarações dos países integrantes do PROSUL, a reunião do Colégio Eleitoral norte-americano, as manifestações na Polônia, o tratamento de Luis Arce no Brasil, a vacinação nos EUA, as negociações do Brexit, a reunião do Acordo de Paris sem o Brasil e a morte da telegrafista que comunicou a rendição da Alemanha nazista são outros assuntos da nota internacional desta segunda-feira (14).
A paradiplomacia é, assim, um caminho necessário para estados e municípios em uma economia-mundo cada vez mais interligada.
Ex-chanceleres e ministros de toda a Nova República pré-Bolsonaro se reúnem para atacar ‘diplomacia da vergonha’ Membros de seis governos afirmam que política externa brasileira tornou-se irracional e submissa a Washington sob Ernesto Araújo
País diz que prazo para saída é ‘improrrogável’; ala militar contestou decisão do governo de retirar brasileiros de Caracas e de expulsar venezuelanos
A China constitui, para nós ocidentais, uma oportunidade de redenção por nos obrigar a adotar mudanças drásticas de comportamento.
Bolsonaro e o nacionalismo às avessas: as manobras erráticas por detrás dos atritos com a França.
Perdidos na noite (Midnigth Cowboy, no título original) é um filme de 1969 do premiado diretor John Schlesinger. Joe Buck (Jon Voight) é um jovem texano bronco e inculto, que migra para Nova Iorque e sobrevive como garoto de programa associado a um fracassado e delinquente de nome Rizzo (Dustin Hoffmann) no submundo da noite da metrópole.
"Um diplomata não serve a um regime e sim ao seu país"
(Barão do Rio Branco)
A cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Maria Prestes, analisa os acontecimentos que se sobressaem no cenário internacional. Nesta terça-feira (3), as notas destacam o resultado da viagem do filho de Jair Bolsonaro, Eduardo, pelos EUA, a confirmação da participação do presidente brasileiro na Assembleia Geral da ONU, no fim de setembro e ainda o reflexo da crise Argentina no Brasil.
Uma derrota no Senado, com a indicação do filho à embaixada brasileira nos Estados Unidos, representaria importante choque de realidade a Jair Bolsonaro, cujos seguidores menos radicais se mostram silenciosos ou até contrários à indicação, dado o nepotismo flagrante. Referendar a escolha é reforçar a imagem de uma república que o presidente teima em construir: de hambúrguer, bananas e laranjas.
Por Cristian Klein
A eventual designação do deputado federal Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil nos Estados Unidos seria “uma notícia extremamente chocante”, uma medida inédita em países ocidentais. A avaliação é de Rubens Ricupero, ex-ocupante do cargo durante dois anos, entre 1991 e 1993. O posto é um dos mais prestigiosos da diplomacia brasileira.
"Brasil deixou neutralidade e passou a fazer jogo de Israel, diz embaixador" – nesta entrevista a Talita Marchao, publicada nesta terça-feira (2) no portal UOL, o embaixador Marcos Azambuja, que foi secretário-geral do Itamaraty sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1990 e 1992, é taxativo: a visita de Jair Bolsonaro a Israel ocorre num momento inadequado.