Nesta quarta-feira, 10 de outubro, fazem exatos 39 anos que o líder estudantil Honestino Guirmarães foi preso pela ditadura militar no Rio de Janeiro e desapareceu. Honestino recebeu homenagem do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília e pelo Grêmio Estudantil do Centro de Ensino Médio Elefante Branco, onde ele estudou e que levam o seu nome.
Os casos de de Daniel Carvalho de Souza, Maria Cristina da Costa Lyra e Maria Célia de Melo Lundberg foram apreciados nesta segunda-feira (8) pela Caravana da Anistia, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça na sua edição de número 62. A sessão ocorreu no Armazém da Utopia, espaço do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, onde ocorrem debates e sessões populares.
Apesar das dores sofridas pela guerra, das privações referentes à liberdade juvenil, Clemente, admite seu compromisso humanista em lutar pela libertação do povo sob o domínio de um Estado repressor instituído por um golpe. Paga um preço alto até os dias atuais, como ele mesmo diz: "… eu não morri, mas eu morri, porque cada um dos meus companheiros que morreram eu morri um pouco junto".
Por Ana Claudia Garcia
Em comunicado publicado nesta sexta-feira (5), a Comissão Nacional da Verdade informou que irá solicitar o apoio dos governadores para a criação de Comissões da Verdade nos estados. De acordo com as informações, a comissão remeteu ofício a governadores de 21 unidades da Federação solicitando o engajamento na criação das comissões, juntamente com apoio das assembleias legislativas.
Organizações peruanas divulgaram na última quarta-feira (3) uma carta endereçada ao presidente peruano Ollanta Humala. No documento, pedem ao mandatário que não conceda o indulto humanitário ao ex-presidente Alberto Fujimori, que cumpre na sede da Direção de Operações Especiais (Diroes) da Polícia Nacional sua pena de 25 anos de prisão por crimes de corrupção e de lesa humanidade.
O jornalista André Caramante, da Folha de S.Paulo, que atua na área policial há 13 anos, foi afastado da redação por medida de segurança. Há cerca de três meses ele vem sofrendo ameaças após publicação da reportagem “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”. O Sindicato dos Jornalistas de S. Paulo exigiu providências ao governador. Já o deputado comunista Protógenes Queiroz defende apuração imediata do fato.
Nas 400 páginas de "As duas guerras de Vlado Herzog" (Civilização Brasileira), que chega esta semana às livrarias, Audálio Dantas escreve sobre as batalhas que o jornalista enfrentou: a primeira, na infância, quando fugiu dos nazistas que haviam invadido a Iugoslávia; e a segunda, já adulto, durante ditadura militar brasileira, que o mataria em 1975.
O Reino Unido investiu milhões de libras esterlinas em programas de treinamento das Forças Armadas e da Polícia da Republica Democrática do Congo e do Sudão, rompendo com o embargo militar e econômico da União Europeia contra esses países.
Por Marina Mattar
Após as graves violações de direitos humanos cometidos pelas ditaduras do Cone Sul, a implementação de políticas públicas de lugares de memória representa um compromisso ineludível dos Estados democráticos da região.
Por Victor Abramovich*, em Carta Maior
A Comissão da Verdade de São Paulo vai pedir à Justiça que mande corrigir as certidões de óbito ou desaparecimento de mais 139 vítimas da ditadura militar (1964-1985).
Membro da Comissão Nacional da Verdade, a psicanalista Maria Rita Kehl defende que existem indícios suficientes para justificar a investigação de denúncias de violação contra populações indígenas entre 1946 e 1988.
O ex-procurador-geral da República, Claudio Fonteles, membro da Comissão Nacional da Verdade, confirmou nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, que a decisão da mudança do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog partiu da própria instituição.