O dia que durou 21 anos foi escrito e dirigido por Camilo Tavares e narrado pelo jornalista Flávio Marques, que também assina o roteiro. O documentário é uma co-produção da TV Brasil com a Pequi Filmes e resgata a história do golpe militar de 1964, desnuda os bastidores e a participação dos Estados Unidos na empreitada.
O Ministério Público Federal arquivou o pedido de abertura de inquérito, de saudosos da ditadura, contra a exibição da novela Amor e Revolução, transmitida pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Para os procuradores, não foram apresentados elementos mínimos para justificar a investigação, pedida por suposto descumprimento da Lei da Anistia.
A Justiça argentina condenou à prisão perpétua, nesta sexta-feira (14), o último presidente da ditadura, Reynaldo Bignone, de 83 anos, e o ex-oficial da polícia, Luis Patti, de 59 anos. Ambos são acusados de sequestros, torturas, assassinatos e de causar o desaparecimento de pessoas durante o regime militar (1976-1983).
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, manifestou nesta semana apoio à determinação da presidente Dilma Rousseff de pôr fim ao sigilo eterno de documentos ultrassecretos e pediu a instalação da Comissão da Verdade.
Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime de exceção. Durante o período, grande quantidade de documentos foi produzida pelos órgãos oficiais de repressão política. Hoje, essa documentação encontra-se no Arquivo Nacional e em arquivos regionais, que agora são exibidos para o público.
Documentos que serão liberados a partir desta quarta-feira (13) pelo Arquivo Nacional revelam que a Aeronáutica monitorou políticos, partidos e organizações de esquerda mesmo após o fim da ditadura militar, nos governos civis de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992) e Itamar Franco (1992-1994).
A “verdade” pode ter muitas faces, servir a muitos interesses, mas os fatos históricos falam por si. Só precisamos relatá-los com honestidade. E assim, o tempo se encarregará de fazer justiça àqueles que deram suas vidas para alterar o rumo de nosso país. Ao governo brasileiro resta dar respostas às famílias dos guerrilheiros sobre como se deram as condições de suas mortes e onde se encontram seus corpos.
por Romualdo Pessoa Campos Filho* em seu blog Carpe Diem – Gramática do Mundo
A novela Amor e Revolução vem rendendo. Desta vez, um portal militar resolveu fazer um abaixo-assinado contra a novela de Tiago Santiago, que aborda o período do regime militar no Brasil (1964-1985). Os donos do site – provavelmente acostumados à censura que perdurou na ditadura – querem que a trama seja proibida de ir ao ar no SBT.
O Centro Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes (Cuca da UNE) publicou em seu blog vídeo com trecho da novela Amor e Revolução, que começou a ser exibida nesta terça-feira (5) pelo canal SBT pautando a punição dos torturadores da ditadura militar.
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (06) a Portaria n° 417, que regulamenta o procedimento de acesso aos documentos do regime militar (1964-1985) sob a guarda do Arquivo Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. A portaria desburocratiza e torna claro como deverá ser o processo para se ter acesso aos arquivos.
O primeiro capítulo da novela Amor e Revolução, do SBT, que foi ao ar na terça-feira (5), e peças promocionais montadas pela emissora deixam mais claras as intenções da novela. Seu desejo é mesmo entrar no tema para valer e cobrar, inclusive, a punição de torturadores e matadores.
Por Jaime Sautchuk*
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi condecorada nesta terça-feira (5) com a insígnia de "Grã-Mestra da Ordem do Mérito da Defesa", uma distinção reservada a pessoas que prestaram "relevantes serviços às Forças Armadas do Brasil".