Estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio I. L. Peretz, na zona sul de São Paulo, desenvolveram o aplicativo Ditadura na Memória para tablet e smartphones.
Uma letra "T" grafada em vermelho na declaração de óbito servia para identificar os corpos dos militantes de esquerda mortos durante a ditadura militar (1964 – 1985) enterrados como indigentes no cemitério de Perus, em São Paulo. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (24), pelo ex-administrador do cemitério (entre os anos de 1976 e 1992), Antonio Pires Eustáquio, durante um depoimento para a Comissão Nacional da Verdade na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Djalma Maranhão e vice-prefeito foram cassados em 3 de abril de 1964. Prefeito teve mandato voltado à educação e morreu em exílio no Uruguai.
Em entrevista à Carta Maior, Rosa Cardoso, integrante da Comissão da Verdade, fala sobre os trabalhos da comissão que entrega relatório final em dezembro. E começa: “Primeiro quero dizer que até hoje as Forças Armadas devem um pedido de perdão à sociedade brasileira". Leia a entrevista abaixo:
Por Dario Pignotti
Até a década de 1990 existia um amplo consenso entre os principais intelectuais e organizações marxistas brasileiros em relação ao caráter do golpe e do regime implantado no país em março de 1964. Poucos na esquerda questionavam que havíamos tido em 1º de abril de 1964 um “golpe militar” e que este, por sua vez, implantara uma “ditadura militar”.
Por Augusto Buonicore*, na Fundação Mauricio Grabois
A Justiça da Argentina anunciou, nesta quinta-feira (20), a intenção de investigar os motivos que levaram à morte do ex-presidente do Brasil, Jango Goulart, e de outros brasileiros desaparecidos durante exílio no país vizinho. A ação será tomada após o pedido do Ministério Público argentino, que investiga a Operação Condor – nome dado à série de golpes na América Latina durante as décadas de 60 e 70 e que tiveram influência dos Estados Unidos.
O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) parabenizou, em discurso no Plenário da Câmara, o Ministério Público Federal (MPF) por ter reaberto o inquérito para apurar os crimes cometidos no Riocentro. Após dois anos de investigação, o MPF denunciou seis pessoas, cinco militares e um delegado de polícia.
Especialistas paraguaios retomaram nesta quarta-feira (19) as escavações em busca de restos mortais de vítimas da ditadura militar de Alfredo Stroessner, que governou o país durante 35 anos, contou à agência EFE o diretor de Reparação e Memória Histórica do Paraguai, Rogelio Goiburú.
O artista plástico Glênio Bianchetti morreu, aos 86 anos, na madrugada desta terça-feira (18). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Universidade de Brasília (UnB). A causa da morte, no entanto, ainda não foi divulgada.
Nesta terça-feira (18), o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente, por 2 votos a 1, o pedido do Ministério Público de São Paulo, que recorreu de decisão proferida em 18 de abril de 2012, argumentando que “tortura é causa remota da morte, não podendo assim constar na certidão de óbito”. “É uma grande vitória para nós, mas, sobretudo para a família de João Batista Franco Drummond”, declarou ao Portal Vermelho o advogado Egmar José de Oliveira.
Joanne Mota, para o Vermelho
A Comissão Nacional da Verdade quer que as Forças Armadas investiguem unidades sob sua responsabilidade que, durante a ditadura (1964-1985), funcionavam como centros de tortura. Relatório preliminar com sete locais foi divulgado na tarde desta terça-feira (18) pelo colegiado.
No ano em que o Golpe Militar de 1964 completa 50 anos, uma instituição pública baiana que homenageava um presidente militar muda de nome. Por força da vontade da comunidade escolar, o Colégio Estadual Presidente Garrastazu Médici, localizado no bairro do Stiep, em Salvador, passa a se chamar Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella.