Pouca gente viu, quase ninguém comentou. No feriado de 1º de maio, o instituto de pesquisa Datafolha, dos mesmos donos do jornalão "Folha de S.Paulo", divulgou uma pesquisa, restrita à capital paulista, para conferir se os paulistanos apoiariam a implantação de uma ditadura no Brasil.
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual
A Comissão Nacional da Verdade convocou formalmente o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra para prestar depoimento perante seus integrantes. No encontro, agendado para sexta-feira (10), em Brasília, ele será questionado sobre crimes ocorridos no período da ditadura militar dos quais é acusado de ter participado.
Os filhos de vítimas da ditadura militar (1964-1985) começaram nesta segunda-feira (6) a prestar depoimentos à Comissão da Verdade de São Paulo. Até a próxima sexta-feira (10), cerca de 50 pessoas deverão ser ouvidas durante o Seminário Verdade e Infância Roubada, promovido pela comissão na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A Frente de Escracho Popular (FEP) realizou um ato na Praça da Bandeira, no centro de Itatiba, a cerca de 80 quilômetros da capital paulista, para esculachar e exigir a exoneração do delegado Carlos Alberto Augusto, conhecido como Carlinhos Metralha ou Carteira Preta. O delegado é acusado em um processo judicial e apontado por entidades de direitos humanos de executar e torturar entre 1970 e 1977, como agente da ditadura militar. O esculacho ocorreu no sábado (4).
Dois ex-militares argentinos foram condenados à prisão perpétua na sexta-feira (3) por crimes contra a humanidade perpetrados na província de Jujuy durante a ditadura (1976-1983), informou a Suprema Corte de Justiça.
Esta semana, no ônibus, me veio de súbito uma pergunta: que música seria mais representativa do golpe militar de 64? E outras perguntas semelhantes: qual canção, quais canções, que compositor seria mais representativo daqueles anos inaugurados em um primeiro de abril? E não sei se por acaso, ou se por felicidade do acaso, no rádio do ônibus começou a tocar:
Por Urariano Mota
O relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) servirá para indicar a autoria dos crimes da ditadura, ou seja, a fim de fazer a “futura investigação judicial para a responsabilização dos agentes do Estado” que atuaram durante a ditadura militar, disse neste segunda (29) o coordenador da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro. A intenção, segundo ele, é “derrubar a impunidade que ainda prevalece” no país.
O governo brasileiro vai acelerar os processos de anistia política dos ex-líderes estudantis que foram presos no 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna (SP), em 1968, durante a ditadura militar.
A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário foi entrevistada pelo jornal Zero Hora e afirmou conviver com a dificuldade em desvendar mistérios do regime militar. Leia trechos da entrevista abaixo:
Apesar do atraso de décadas para começar a revisar os crimes da ditadura, a advogada pernambucana Rosa Cardoso da Cunha, mestre em direito penal, que integra a Comissão Nacional da Verdade (CNV), diz não se sentir ansiosa com a tarefa que tem pela frente. A revista Isto É realizou uma entrevista com a advogada que o Portal Vermelho reproduz abaixo:
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) emitiu uma nota de repúdio à postura do pastor e advogado Átila Brandão, que moveu uma ação contra o jornalista baiano e suplente da Câmara dos Deputados, Emiliano José. O motivo foi a publicação de um artigo e uma reportagem que relatavam as torturas sofridas pelo professor de História baiano Renato Afonso, durante a Ditadura Militar.
Entre os anos de 1975 e 1980, padre Renzo visitou quatorze presídios prestando solidariedade aos detidos por razões políticas. Estas lembranças nos chegam agora, pois no último dia 28 de março ele faleceu, aos 87 anos. Sua presença, contudo, permanece na memória de seu típico sorriso e solidariedade tão amigáveis.
Por Edson Teles*, Carta Maior