A morte do jornalista em um quartel do exército em São Paulo foi um escândalo que revelou ao Brasil o que acontecia os porões da ditadura.
Em 2014, a Câmara dos Deputados fez uma tocante homenagem ao meu avô, Rubens Paiva: inauguraram um busto com a sua imagem em função de sua incessante luta pela democracia – causa pela qual ele literalmente deu a vida. Minha família foi em peso.
Por Chico Paiva Avelino
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nesta terça-feira (23), deu início ao julgamento a um recurso do Ministério Público Federal (MPF) pedindo que a Justiça aceite a sua denúncia contra três agentes públicos pela morte de Carlos Nicolau Danielli, dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 1972. No entanto, o julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do desembargador Nino Toldo, que não tem prazo para ser retomado.
Doutora em Ciência Política pela USP, Vera Lúcia Chaia lamenta apoio de parte da população a Bolsonaro, que mostra desrespeito à liberdade e à democracia.
Em seu perfil no Facebook, a vereadora de Goiânia Tatiana Lemos relembra fatos ocorridos com a sua família durante a Ditadura Militar. Assustada, narra também uma das últimas declarações de Bolsonaro: “diz que uma pessoa como eu merece ser torturada barbaramente, inclusive as crianças”. A vereadora chama atenção para a semelhança do que ocorreu naquele período sombrio com o ambiente vivido nessa eleição. Além disso, alerta para o fato de que muitas das vítimas do arbítrio não eram de esquerda.
Instituto também mediu que parcela "linha dura" da sociedade cresceu nos últimos quatro anos.
Houve benefícios tributários para ricos e empresas e arrocho dos trabalhadores. Paulo Guedes tem planos parecidos.
Por André Barrocal
Nesta quarta-feira (26), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), publicou uma foto no Instagram de um homem com um saco plástico na cabeça, ensaguentado e com a boca aberta, simulando a tortura. A publicação gerou a revolta e indignação de internautas e de políticos, como Jandira Feghali (PCdoB), Maria do Rosário (PT) e Jean Willys (PSOL).
Por Verônica Lugarini
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), um dos filhos do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), ironizou em uma rede social a simulação de tortura a uma pessoa contrária à candidatura do presidenciável. A publicação provocou revolta de internautas.
Em reportagem publicada neste domingo (19), no Metrópoles, o jornalista Eumano Silva revela documentos confidenciais produzidos por órgãos de espionagem envolvendo o candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula, Fernando Haddad. Então aluno da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1984, Haddad teve seus primeiros passos na política acompanhados pela ditadura.
Editorial escrito por Samuel Wainer à época afirmava que a prisão no Deops da ditadura tornava o então líder sindical "muito mais eloquente".
"Fui preso e torturado dentro da empresa". É assim que Lúcio Bellentani, ex-metalúrgico da empresa alemã Volkswagen, resume o dia 29 de junho de 1972. Ele afirma que foi preso e agredido em uma sala no Departamento Pessoal da VW e só tomou conhecimento da acusação depois de um ano detido. Bellentani era membro do Partido Comunista Brasileiro e ativista sindical quando foi preso e torturado.