Autora celebrada pelas biografias de Sigmund Freud (1856-1939) e Jacques Lacan (1901-1981), traduzidas em diversos países, a historiadora e psicanalista francesa Elisabeth Roudinesco vê limites na onda que, mundo afora, elegeu presidentes como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Mesmo com a explosão das “fake news” no ambiente político, Elisabeth tampouco acredita que o avanço da inteligência artificial e os algoritmos dão a possibilidade de um controle de populações com a concordância das pessoas.
O governo de Trump acaba de mostrar que governante que não se dá ao respeito não é respeitado. Tratou Bolsonaro com o maior desprezo, desconsiderando olimpicamente as promessas que publicamente lhe fizera há poucos meses, e que provocara saltinhos de contentamento do presidente brasileiro.
O governo Donald Trump se recusou a endossar a tentativa do Brasil de ingressar na Organização de Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), o que reflete o isolamento de Jair Bolsonaro no exterior. Preferiu apoiar o pleito de Argentina e Romênia.
Quando não está delirando sobre como o Estado profundo conspira contra ele, Donald Trump gosta de se vangloriar sobre a economia, afirmando que conseguiu coisas sem precedentes. Entretanto, nenhuma de suas afirmações é verdadeira. Apesar de o PIB e o emprego terem registrado um crescimento sólido, a economia de Trump simplesmente parece ter continuado uma longa expansão que começou sob Barack Obama.
Por Paul Krugman*
Por Daniel Bernabé
O objetivo é derrubar governos indesejáveis e interferir nos assuntos dos países latino-americanos.
Donald Trump é o maior exemplo de uma forma de comunicar que infecta a política e tem nas redes sociais seu principal aríete. Essa estratégia, seguida à risca por Jair Bolsonaro, pretende criar uma audiência fiel, capturada por um clima extremo e permanente de suspeitas, conspiração e conflito. A mídia é o inimigo preferido. No ambiente das redes, esses políticos não têm de suportar impertinências de nenhum jornalista e podem conduzir seu show com total liberdade e eficácia.
Por Daniel Bernabé
O ex-deputado federal e ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, comenta a tendência de avanço democrático da centro-esquerda na América Latina, que começou no México, em 2018, e deve se estender neste ano por Uruguai, Argentina e Uruguai, onde candidatos alinhados com Jair Bolsonaro deverão ser derrotados nas eleições presidenciais. Ao mesmo tempo, Benjamim Netanyahu, em Israel, e Donald Trump, nos EUA, sofrem importantes derrotas.
Observações e ações incomuns do presidente do Banco da Inglaterra e de outros membros do banco central sugerem haver pela frente um cenário bem desagradável no processo para acabar com o papel do dólar como moeda de reserva mundial. Nesse processo, o FED (Federal Reserve, uma espécie de Banco Central dos Estados Unidos) desencadearia deliberadamente uma dramática depressão econômica.
Por Frederick William Engdahl*
Há vários meses a região de Hong Kong , na China, tem sido palco de protestos anunciados pela imprensa ocidental como pró-democracia. É necessário uma análise mais acurada de seus instrumentos e de sua ligação com os interesses inconfessáveis da extrema-direita mundial antes de lhe conceder o honroso título de “democráticos”.
Faz um tempão que não escrevo qualquer texto emitindo opiniões públicas sobre fatos e acontecimentos políticos nas redes sociais, mas o "discurso" que Jair Bolsonaro fez na abertura da assembleia geral na Organização das Nações Unidas (ONU), suas repercussões e as muitas críticas feitas por milhares de pessoas me instigaram a escrever essas malfadadas linhas.
Veja os principais notícias da semana no Portal Vermelho, em que se destacam o discurso de Jair Bolsonaro na ONU, duas derrotadas da Operação Lava jato e de Sérgio Moro, além das repercussões da morte da declaração do ex-Procrador geral da República, Rodrigo Janot, de que planejou assassinar o ministro do STF, Gilmar Mendes.
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