O Governo da China defendeu o seu sistema judicial que executou com uma injeção letal, nesta terça-feira (29), um britânico preso por trafico de heroína. Akmal Shaikh, de 53 anos, foi preso em setembro de 2007 em Urumqi com 4 kg de heroína. O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, se declarou perplexo com a execução.
Coordenador-geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes, da Polícia Federal, Luiz Cravo Dórea apresenta as dificuldades do combate ao tráfico de drogas. "Simplesmente não se elimina um crime que, por sua natureza, só pode ser controlado ou administrado, da mesma forma que a corrupção, a sonegação fiscal, a pedofilia, exploração da prostituição e os crimes ambientais", analisa, em artigo no Terra Magazine, reproduzido a seguir.
O ministro da Saúde, José Temporão, lançou ontem a Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack. Filmetes, spots de rádio e peças gráficas serão veiculados até os primeiros meses de 2010 nas emissoras de rádio e tv, cinemas, jornais, revistas e páginas eletrônicas, para alertar a população sobre os perigos da droga que a cada dia faz mais vítimas no país.
O presidente do escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) afirmou que os rendimentos do crime organizado foram o único investimento de capital líquido disponível para alguns bancos durante os momentos críticos da crise.
Os jovens moradores de favelas cariocas têm uma visão mais crítica em relação às drogas do que a classe média. A postura é fruto da convivência diária com o tráfico, diz o coordenador do Programa de Jovens em Território Vulnerável (Protejo) no Complexo da Maré, Carlos Costa.
Nesta semana a Bahia recebe a Marcha da Maconha, evento que busca mobilizar a sociedade para debater a políticas públicas e leis sobre drogas.
O aumento explosivo da utilização do crack e sua disseminação em todas as camadas da sociedade têm assustado. O consumo da substância não está mais atrelado a determinada classe social ou ao poder aquisitivo de quem as utiliza. Em poucos anos, o crack representa, hoje, um problema de saúde pública e desafia as diversas instâncias sociais.
O crescente consumo de drogas ilícitas (maconha, cocaína e sobretudo o crack) tem merecido atenção especial das autoridades das áreas da saúde e da segurança pública, pois tem gerado mais violência em todo o País. O crack é um subproduto da cocaína e, por ter um preço bem menor, é de mais fácil acesso às camadas de baixa renda.Os seus efeitos são altamente danosos à saúde.
O embate jurídico para a transferência de Hosmany Ramos do sistema prisional paulista para o tocantinense não é um fato recente. As tentativas de seus advogados começaram há um ano e meio aproximadamente e sempre foram negadas pelo Judiciário de São Paulo, onde o cirurgião cumpria pena de 47 anos de prisão por tráfico de drogas, roubo e assassinato.
O álcool e o tabaco causam maiores danos à saúde do que algumas drogas ilegais como a maconha, LSD e extasy, segundo um especialista britânico. David Nutt, professor do Imperial College London e presidente do comitê assessor do governo sobre abuso de drogas, acusou os políticos de "distorcer" e "desvalorizar" os resultados dos estudos científicos no atual debate sobre drogas ilícitas.
O modelo proposto pelo Ministério da Saúde, de redução de danos no consumo de drogas, levantou polêmica no seminário que discute políticas de enfrentamento e redução de danos no consumo de drogas. O evento, que está sendo realizado, esta semana, na Câmara dos Deputados, reúne representantes do governo, sociedade civil e especialistas nacionais e internacionais para debater temas como estratégias para revisão das leis e ações na área de saúde.
Com o objetivo de debater experiências e legislações do Brasil e de outros países relacionadas às políticas de enfrentamento e redução de vulnerabilidades e danos no consumo de drogas, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizará seminário sobre o tema. O debate será nesta terça e quarta-feira – dias 20 e 21 de outubro.