Foi anunciado um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para servidores, na tentativa de cortar gastos do governo. O plano prevê tanto a possibilidade de exoneração quanto a de redução da carga horária. Espera-se com isso economizar R$1 bi por ano. Por outro lado, Temer gastou o equivalente a 15 anos de economia com o PDV ao aprovar programas e liberação de verbas como aceno à base aliada antes da votação sobre inquérito contra ele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A Coroa agora não é mais representada por Portugal. Ela é formada pelas corporações multinacionais, os bancos e o rentismo.
Por João Sicsú*
Passado este período de pouco mais de um ano de consolidação do golpe que derrubou a presidenta Dilma Roussef, a ficha, como se diz popularmente, parece seguir caindo para grande parte da população. Hoje é muito difícil encontrar pessoas que defendam o governo de Temer ou até mesmo que achem que as coisas melhoraram desde a queda da Presidenta Dilma.
Por Aristóteles Cardona Júnior
Segundo economista, medidas do governo Temer, que classifica como ilegítimo, contrariam aspirações da população.
Efeito da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita no serviço público, retrocessos do governo Michel Temer, a Caixa Econômica Federal fez uma mudança no seu regimento interno, na última quinta-feira (3), que permite a contratação de funcionários sem concurso público. A norma RH 037, segundo o Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, pode prejudicar a realização de concursos, ou até mesmo a nomeação de candidatos já aprovados.
A esquerda tem uma obsessão: a distribuição de renda. É uma obsessão justa, afinal de contas expressa o valor fundante do conceito de esquerda ainda na Revolução Francesa: a justiça social. Como se sabe, o real lema revolucionário burguês deveria ser Liberdade, Igualdade e Propriedade. A fraternidade servia apenas como retórica para unificar os pobres aos burgueses, que lutavam efetivamente pela liberdade de empresa, igualdade jurídica e defesa da propriedade.
Por Luiz Roque Miranda Cardia
O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, publicou um longo texto em que critica o cinismo do mercado financeiro, que lucra com a desgraça alheia; "O mercado financeiro é cínico por excelência", escreveu. Leia abaixo a íntegra:
Após o crescimento de 0,5% em 2014, a economia do País descambou para dois anos de depressão. Espremida pelo desajuste fiscal, a infeliz pula miudinho em 2017 para crescer 0,3%. Essa é a mais recente estimativa do senhor Meirelles, ministro-chefe da equipe dos sonhos do mercado.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo
A população tende a novamente escolher projetos políticos e econômicos que entreguem crescimento e distribuição de renda, ao invés de desemprego e aumento da pobreza. É isso que assusta tanto os analistas econômicos de plantão, que insistem em profetizar o desastre caso as políticas que defendem sejam revertidas.
Por Guilherme Santos Mello*
A Receita Federal informou que 1.915 empresas e 20 pessoas físicas aderiram à segunda fase da repatriação de recursos enviados ilegalmente ilegais no exterior, o chamado Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (Rerct). O prazo para participar do programa foi encerrado na última segunda -feira (31). Os número devem frustrar as expectativas do governo, que a princípio contava com esses recursos para melhorar sua situação fiscal.
Em julho de 2016, ele garantia que bastaram dois meses sob nova direção para que a fadinha das expectativas operasse para tirar o Brasil da depressão.
Por Paulo Kliass *
Às vésperas de votação na Câmara sobre acusação por corrupção, presidente promete bilhões de reais para emendas, cria cargos comissionados e atende a demandas de bancadas. Governo já cogita inclusive rever meta fiscal.