De 2006 até o terceiro trimestre de 2008, a economia cresceu de forma vigorosa. No entanto, no quarto trimestre de 2008, o Brasil foi atingido pela crise econômico-financeira internacional. Foi uma crise que veio de fora para dentro. Primeiramente, houve uma aguda restrição do crédito ofertado por instituições estrangeiras.
Por João Sicsú*, no Jornal do Brasil
Joseph Stiglitz, prêmio Nobel da economia, afirmou que os EUA falharam em reparar os problemas de base do sistema bancário, depois da crise financeira e do colapso da Lehman Brothers.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o bom momento da economia brasileira antes da crise e as ações rápidas do governo para solucionar os problemas gerados por ela foram os fatores que promoveram a saída sustentada do Brasil do momento econômico ruim.
O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que a crise não acabou, embora tenha saído do problema financeiro, já que em sua dimensão social e laboral vai continuar se agravando pelo menos até meados de 2010.
O Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, vai enviar uma missão à China para divulgar o agronegócio brasileiro. Os recursos para o envio da missão, no valor de R$ 57 mil, foram disponibilizados por meio de portaria publicada hoje no Diário Oficial da União.
Em entrevista a Nicola Pamplona e Kelly Lima, do jornal O Estado de S. Paulo, Haroldo Lima, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), diz que a Petro-Sal não tira o poder da agência. A ANP quer que a Petrobrás foque esforços no pré-sal e repasse operações em pequenos campos petrolíferos para outras empresas. A ideia, segundo o diretor-geral da agência, Haroldo Lima, é permitir a sobrevivência das pequenas petroleiras nacionais que hoje encontram dificuldades para manter as operações.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), futuro relator do projeto de lei que trata do regime de partilha de produção em áreas do pré-sal, afirma que o Congresso “pode e deve” fazer alterações nas propostas do governo para a exploração do petróleo em camada profunda.
Por Raquel Ulhôa, de Brasília, no Valor Econômico
Em um momento em que o Brasil esboça reação à estagnação econômica, mantém certa liderança em relação aos vizinhos da América Latina e, aos poucos, consolida uma nova política de desenvolvimento, é preciso discutir que tipo de crescimento o país procura. A opinião é de Benedito Bizerril, representante da Fundação Maurício Grabois no Ceará. A entidade realiza o ciclo de debates “O Projeto Nacional de Desenvolvimento e as Desigualdades Regionais”.
A Fundação Maurício Grabois em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Banco do Nordeste (BNB) e Instituto da Cidade realiza um ciclo de debates tendo com o tema “O Projeto Nacional de Desenvolvimento e as Desigualdades Regionais”.
Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, disse que o resultado é "sem sombra de dúvidas é uma excelente notícia" para a população brasileira e mostra que o Brasil saiu da recessão e, seguramente, saiu mais forte que outros países, mas alertou que "não é hora de baixar a guarda".
O gerente executivo do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), Carlos Tadeu Fraga, disse que a estatal brasileira vem investindo cada vez mais em pesquisa tecnológica de ponta, principalmente nas universidades do país, para construir o maior parque tecnológico na área de petróleo, gás e energia do mundo.
Os indicadores compostos avançados mensais da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicados nesta sexta-feira mostram um aumento limitado de 0,2 ponto para o Brasil em julho, para 97,4 pontos, o que poderia indicar uma recaída da economia do país.