Presidente da Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJC), Osmar Serraglio (PMDB-PR), encerra reunião sem motivo, deixando votação de recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra decisão do Conselho de Ética para quinta-feira (14). Comunistas repudiam decisão.
Diante da fragmentação de candidaturas à presidência da Câmara, o PCdoB decidiu, nesta quarta (13), lançar um nome de sua bancada para a disputa e registrou a postulação de Orlando Silva (PCdoB-SP). O líder do partido, Daniel Almeida (PCdoB-BA), ressaltou que a iniciativa busca evitar que um candidato do Centrão, sob influência do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vença a eleição. Para ele, é necessário resgatar o normal funcionamento do Congresso.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados está debatendo o parecer do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) sobre o recurso do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, contra a votação do Conselho de Ética que aprovou sua cassação. Após o debate o parecer deverá ser votado pelos membros da comissão e depois ser submetido ao plenário da Câmara.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retoma hoje (13) a reunião para discutir e votar o parecer do deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) sobre recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha pede a anulação da votação do Conselho de Ética que aprovou o pedido de cassação de seu mandato. A reunião está marcada para as 9h30.
Quem viu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado da Câmara dos Deputados, com os olhas lacrimejando ao anunciar sua renúncia da presidência da Casa, assistiu a verdadeira face do parlamentar. Ele esteve nesta terça-feira (12) na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que discute o parecer que analisa o recurso para anular a votação no Conselho de Ética do processo de cassação do seu mandato.
A tarde desta terça-feira (12) será uma das mais longas da Câmara dos Deputados. O anúncio da candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI) para a presidência da Casa acendeu um rastro de pólvora na base aliada do governo provisório de Michel Temer.
Com a sua tática de campanha única para a presidência da Câmara dos Deputados derrotada, Michel Temer, presidente provisório, tentou minimizar o fracasso ao dizer nesta terça-feira (12) que a decisão de lideranças do seu partido, o PMDB, de lançar candidato próprio mostra que o Palácio do Planalto não está interferindo no processo.
Em vídeo que circula nas redes sociais, o líder da bancada do PCdoB, Daniel Almeida, fala sobre os bastidores da eleição para presidente da Câmara dos Deputados, que está marcada para esta quarta-feira (13), às 16 horas. Após renunciar ao cargo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o governo provisório de Michel Temer tentam emplacar a eleição de Rodrigo Rosso (PSD-DF).
Na semana passada, o ministro da Casa Civil do governo provisório, Eliseu Padilha (PMDB), dizia que Temer não iria interferir na eleição do Legislativo. Agora, com a base rachada, Padilha afirmou nesta terça-feira (12) que o Palácio do Planalto está "trabalhando” para construir uma candidatura de consenso entre os partidos que integram a base aliada na eleição que escolherá o novo presidente da Câmara.
A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados está marcada para as 16 horas desta quarta-feira (13), conforme ato assinado há pouco pelo presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), e pelos demais integrantes da Mesa Diretora.
O candidato de Eduardo Cunha e Michel Temer, ambos do PMDB, à presidência da Câmara dos Deputados é alvo de delação no mensalão do DEM. Uma testemunha disse à Justiça que o principal delator do esquema de distribuição de propina a políticos do Distrito Federal “sempre teve poder” sobre o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
A renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a corrida pela sucessão à presidência da Câmara dos Deputados demonstra que a base aliada que o governo provisório de Michel Temer (PMDB) disse ser “sólida” está derretendo.