Os problemas que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), omite em sua avaliação sobre o primeiro semestre dos trabalhos legislativos na Câmara, foram apontados por um grupo de parlamentares capitaneados pelos deputados federais do PSol, nesta quinta-feira (16).
Com o aumento das especulações sobre eventual ação da Lava Jato contra políticos investigados, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também elevou o tom de suas declarações contra o governo da presidenta Dilma e o PT.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou cadeia nacional de rádio e televisão para a próxima sexta-feira (17), quando fará seu primeiro pronunciamento à nação. A justificativa apresentada é a necessidade de fazer um balanço deste primeiro semestre à frente do parlamento, mas o conteúdo do discurso e suas reais intenções ninguém sabe ao certo.
Por Najla Passos*, na Carta Maior
“Tratamos do Código de Processo Civil”, justificou o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando questionado sobre a pauta da reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e com o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP).
Investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de participação no esquema investigado pela Operação Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que três salas da Casa utilizadas por funcionários da PGR sejam desocupadas.
Eduardo Cunha deu um golpe para voltar a apreciar a proposta de imputação penal a jovens de 16 e 17 anos. Na madrugada anterior, a PEC 171 havia sido rejeitada.
Por Kiko Nogueira, no DCM
Vamos voltar alguns meses. Eduardo Cunha apareceu na célebre Lista de Janot. Depoimentos de gente como o doleiro Youssef – um homem absolutamente acreditado pela mídia quando cita o PT e ignorado quando fala em amigos do barões da imprensa – colocaram Cunha numa situação insustentável.
Por Paulo Nogueira, no DCM
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), disse na quinta-feira (2), após a repercussão da manobra que reduziu a maioridade penal de 18 para 16 anos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) não interfere no processo legislativo. "No máximo analisa a constitucionalidade ou não do produto acabado, que é a lei final", disse.
Parlamentares do PCdoB, PT, PSol, PSB, PPS e até do PMDB de Eduardo Cunha, decidiram entrar com um mandato de segurança para anular a segunda votação que aprovou a proposta de emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes contra a vida.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta quinta-feira (2), que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agiu como um "déspota" ao colocar em votação o projeto de redução da maioridade penal que já havia sido votado. Ele defendeu que o Supremo Tribunal Federal impeça a "marcha desse erro legislativo".
Em nota divulgada nesta quinta-feira (2), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, afirmou que a aprovação da PEC da maioridade penal pela Câmara dos Deputados foi irregular.
Sempre que o país entra numa crise, surgem logo as duas soluções mágicas: reforma política e parlamentarismo. Um arremedo de reforma política já está em curso, sob o comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e suas bancadas amestradas, que, sem ouvir a sociedade, até agora praticamente só aprovaram medidas de interesse dos próprios parlamentares.
Por Ricardo Kotscho, publicado em seu blog