O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (8) que a decisão judicial de suspender o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) na prática não tem efeito algum, pois a prova já foi aplicada. A liminar concedida pela Justiça Federal, diz ele, deve interferir nos próximos passos do exame.
Após série de problemas serem identificados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lançaram nota oficial com o posicionamento das entidades diante dos casos ocorridos.
Os candidatos que tiveram problemas neste sábado (6) com o caderno de provas de cor amarela do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão refazer a avaliação caso tenham sido lesados. Essa possibilidade será adotada “em último caso”, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai disponibilizar uma página na internet para que os estudantes mal orientados sobre a marcação da folha de respostas possam requerer uma correção diferenciada. No cartão, o cabeçalho das provas de sábado (6) – ciências da natureza e ciências humanas – estava trocado. A ordem numérica das questões, entretanto, estava igual no caderno de provas e no gabarito.
Assim como no ano passado, os participantes desta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reclamaram do tamanho da prova, considerada longa demais pela maioria. Neste sábado (6), eles tiveram de responder a 90 questões: 45 de ciências humanas e 45 de ciências da natureza.
Começam neste sábado (6), às 13 horas, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país. Este ano, 4,6 milhões de inscritos enfrentam a maratona de questões do Enem – número recorde.
O tema da educação retorna à discussão, com o juízo desabonador da ONU sobre o nosso desempenho, não obstante os esforços dos anos recentes. A responsabilidade maior pelo descalabro, como bem apontou o relatório, é o interesse de parcelas das elites nacionais em negar o conhecimento aos trabalhadores.
Por Mauro Santayana, em seu blog Coisas de Política
O investimento público direto em educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), chegou a 5% no Brasil e alcançou a meta proposta para este ano. O valor representa 1% a mais do que foi investido até 2003 e é o maior já registrado na história do País.
"A educação constitui instrumento de formação teórica e estratégica essencial para que os povos do campo possam avançar nas suas lutas. Por isso e por entender que não existe sistema de educação sem estrutura física que lhe dê materialidade, reafirma-se, aqui, a luta não apenas para impedir o fechamento das escolas no campo, mas para a construção de mais e melhores escolas no campo.”
A política de educação no campo, que se propõe a reduzir o analfabetismo no Brasil, foi objeto de decreto assinado pelo Presidente Lula nesta quinta-feira (4) e publicado no Diário Oficial da União de hoje (5). O decreto presidencial também torna o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) uma política permanente de Estado em favor das comunidades que vivem no campo.
Neste fim de semana (6 e 7/11), 428 mil baianos farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. O estado é o terceiro em número de inscrição, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Em todo país, aproximadamente 4,6 milhões irão se submeter ao teste, de acordo com dados do Ministério da Educação – MEC.
Principal nome do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) para a educação, num eventual governo tucano, o economista Paulo Renato Souza é classificado como um dos quadros mais competentes do partido quando se trata de implantar ou continuar um projeto neoliberal de educação.