por Madalena Guasco Peixoto*
A Comissão Municipal de Educação do PCdoB São Paulo (SP) vai promover, neste sábado (3), às 14 horas, a Plenária com Profissionais da Educação. Voltada a educadores comunistas que trabalham na capital paulista, a atividade será realizada na sede do Centro Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, sala 83, 8º andar, República).
Numa cerimônia realizada no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (28), o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a liberação de R$ 1 bi para a formação de professores, além da oferta de 190 mil vagas em três programas. No entanto, os recursos anunciados só serão investidos a partir de agosto deste ano – o que pode significar o fim do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
Por Christiane Peres
A disciplina sobre o Golpe de 2016, idealizada pelo professor Luis Felipe Miguel na Universidade de Brasília (UnB) está se espalhando pelas universidades. Depois que a Unicamp reagiu à ameça de censura do ministro da Educação, Mendonça Filho, e resolveu também ofertar a disciplina, mais duas universidades também irão ter uma matéria sobre o golpe: a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, a Base Nacional Comum Curricular terá apenas duas disciplinas obrigatórias na grade: Língua Portuguesa e Matemática. A estrutura foi apresentada nesta segunda-feira (26) pelo Ministério da Educação (MEC) aos secretários estaduais de Educação de São Paulo.
O prefeito Ivo Gomes inaugura, na próxima quarta-feira (28), às 19h, o Centro de Educação Infantil Miguel Jocélio Alves da Silva. A unidade que atenderá 500 crianças de zero a 5 anos, homenageia o professor, militante do movimento estudantil e partidário da esquerda e destacado quadro do PCdoB que faleceu em abril de 2017, vítima de um acidente de trânsito.
A Campanha do Novo Fundeb, liderada pelo Sindicato APEOC em todo o país, com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), ganhou mais um parceiro de peso. Dessa vez, foi a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), que entrou na caravana em defesa de novos recursos para a Educação Pública.
Não é de hoje que se descobriu no Brasil que o ensino superior é um negócio vantajoso. Não a formação propriamente dita, não a elaboração e consolidação de um pensamento crítico — essa tem importado pouco, sobretudo em épocas de aprofundamento de recuos e rupturas democráticas, como este pelo qual passa o país, em que a universidade e todo seu potencial reflexivo são encarados como obstáculos aos interesses das forças que tentam manter o poder.
Por Madalena Guasco Peixoto*, na Carta Educação
Um grupo formado por José Geraldo de Sousa Júnior, ex-reitor da Universidade de Brasília; Marcio Sotelo Felippe, ex-Procurado-Geral do Estado de São Paulo; Wadih Damous, deputado federal (PT); Paulo Pimenta, deputado federal (PT); e Patrick Mariano Gomes, advogado, protocolou, nesta quinta-feira (22), uma representação no Conselho de Ética da Presidência da República e na Procuradoria-Geral da República contra o ministro da Educação, Mendonça Filho.
De acordo com o diretor de educação e de competências da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, na maioria das vezes uma escola de qualidade é a única chance de crianças de famílias pobres saírem da pobreza. Ainda segundo ele, reduzir a desigualdade depende de decisões de investimento e políticas públicas que coloquem a educação e a igualdade como prioridades de governo.
Um curso ofertado pelo Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) tirou o ministro da Educação, Mendonça Filho, do sério e promete gerar muita polêmica. O curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia Brasil” pretende discutir com os alunos as chances do “restabelecimento do Estado de direito” após o golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff, em 2016.
Diante de um auditório lotado no Citibank Hall, gigantesca casa de shows da capital paulista, uma aluna de uma das graduações mais tradicionais do país toma o microfone para um discurso duro. “Gostaria de falar sobre resistência. De uma em específico, a que uma parcela dos formandos enfrentaram durante sua trajetória acadêmica”.