Quatro ministros egípcios abandonaram o gabinete do presidente Mohammed Mursi após a escalada de protestos no país árabe, informou nesta segunda-feira (1º/7) um alto funcionário do Governo. O ministro do Turismo, o do Meio Ambiente, o de Comunicação e Tecnologia e o de Assuntos Legais apresentaram as suas renúncias ao primeiro-ministro Hisham Qandil um dia depois de que protestos massivos foram registrados em todo o país contra Mursi, com a morte de 18 pessoas e centenas de feridos.
Milhares de egípcios saíram às ruas neste domingo (30/6) em várias cidades do país para pedir a demissão do presidente Mohammed Mursi. As manifestações, que têm sido massivas, foram se desenvolvendo de forma pacífica, até a caída da noite, momento em que foram registrados os primeiros incidentes graves.
O presidente egípcio Mohammed Mursi advertiu nesta quarta-feira (26) que as divisões políticas no Egito “ameaçam paralisar” o país, enquanto ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas nos confrontos entre seus opositores e apoiadores. Em um discurso televisionado para marcar o seu primeiro e turbulento ano no poder, Mursi disse: “O Egito enfrenta muitos desafios. A polarização alcançou uma fase que pode ameaçar a nossa experiência democrática e paralisar a nação”.
O primeiro-ministro do Iraque Nuri al-Maliki advertiu nesta terça-feira (18), à chefe de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que armar os grupos rebeldes que atuam na Síria significa destruir e desestabilizar o Oriente Médio. Ashton chegou para uma visita surpresa à capital iraquiana, Bagdá, para discutir “a cooperação e a coordenação entre o Iraque e a UE”, de acordo com um comunicado oficial.
Uma contagem regressiva já começou no Egito. Dia 30 de junho, a Irmandade Muçulmana comemora um ano de presidência de Mohamed Mursi. O resto dos egípcios se comprometeu com uma grande manifestação popular de rua pela queda do mesmo. O resultado previsto é uma confrontação certa.
Por Assad Frangieh*, no Oriente Mídia
Organizações islâmicas egípcias, lideradas pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ), convocaram uma passeata chamada Um Milhão em apoio ao presidente Mohamed Mursi, pressionado por uma crescente oposição laica e conflitos externos.
O presidente egípcio, Mohamed Mursi, considera que cumpriu várias promessas e outras não, devido à corrupção do governo anterior, mas negou que renuncie ainda que pressionado pela oposição, segundo declarações divulgadas nesta sexta-feira (7).
A passagem de Rafah tornou-se a principal linha vital conectando os residentes da Faixa de Gaza com o Egito e o mundo externo. A dependência de Gaza em Rafah aumentou depois de Israel ter destruído o único aeroporto no território, em 2002, durante a Segunda Intifada (levante palestino de resistência) e impôs restrições estritas sobre o movimento de indivíduos através da passagem de Erez, limitando o seu uso para casos humanitários e membros de organizações internacionais.
O presidente egípcio, Mohamed Morsi, assistirá à 21º Reunião da União Africana (UA), durante a qual se recordará a fundação de sua antecessora, a organização da Unidade Africana (OUA). O anúncio foi feito na sexta-feira (24) por uma fonte oficial do governo.
Seis policiais egípcios e um guarda de fronteira sequestrados na semana passada por supostos militantes no deserto do Sinai, na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, foram liberados, segundo informações dadas pelo Exército egípcio nesta quarta-feira (22).
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak viu desvanecer-se neste terça-feira (21) a possibilidade de se ver livre quando um tribunal determinou que deve permanecer na prisão por mais 30 dias, à espera de um julgamento por corrupção.
O vice-ministro de Relações Exteriores de Cuba Rogelio Sierra assistiu, neste domingo (12), à abertura da sede da embaixada cubana na capital do Egito, Cairo. Também estiveram presentes no evento personalidades políticas altos funcionários egípcios, membros do Corpo Diplomático, liderados por representantes dos países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), dirigentes de partidos políticos, intelectuais e empresários.