Após uma semana de intensos protestos em frente à sede do governo egípcio, o presidente Mohamed Mursi sinalizou nesta sexta-feira (07) que pode recuar em uma de suas principais decisões que originaram a onda de manifestações no país.
A crise política no Egito atingiu a cúpula do governo do presidente egípcio, Mouhamed Mursi. Três assessores do presidente renunciaram aos cargos após mais de uma semana de protestos contra Mursi. No começo desta quinta (6) manifestantes contrários ao governo incendiaram escritórios de aliados do governo, nas cidades de Ismailia e Suez.
A área de residência do presidente do Egito foi palco nesta quarta-feira (5) de conflitos violentos. Segundo fonte oficial, pelo menos 211 pessoas ficaram feridas.
Duas pessoas, um homem e uma mulher, morreram nesta quarta-feira (5) nos confrontos entre apoiadores do presidente egípcio, Mohamed Mursi, e oposicionistas ao redor do palácio presidencial no Cairo, de acordo com informações divulgadas pela mídia egípcia.
A oposição egípcia planeja se concentrar nesta terça (4) em frente à sede do Executivo, no distrito de Heliópolis, na que chamam a marcha do Último Aviso contra os poderes excepcionais do presidente Mohamed Morsi e a Constituição.
Divididos em campos mais antagônicos que nunca, os egípcios estão convocados a votar no próximo dia 15 em um referendo sobre a nova Constituição, rechaçada por um importante setor da população. Contudo, o presidente do Clube de Juízes, principal associação da magistratura egípcia, Ahmed el Zend, anunciou neste domingo (2) que os magistrados do país decidiram não supervisionar a consulta popular.
O projeto de Constituição egípcia passou seu maior obstáculo e será submetido à aprovação presidencial, já assegurada, sem que os opositores reunidos no centro desta capital tenham abandonado sua impugnação.
Manifestantes se reuniram nesta terça-feira (27), na Praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito, para exigir do presidente egípcio, Mohamed Mursi, a revogação do decreto que ele editou concedendo a si mesmo amplos poderes, sem direito a contestação. O decreto reduz os poderes do Judiciário e do Legislativo.
O presidente do Egito, Mouhamed Morsi, disse neste domingo (25) em comunicado que os poderes que atribuiu a si próprio por decreto são temporários e apelou a um “diálogo democrático”.
O Conselho Supremo Judicial do Egito, a mais alta instância judiciária do país, afirmou que o decreto que concede mais poderes ao presidente Mohamed Morsi representa "um ataque sem precedentes" à independência da magistratura.
O presidente egípcio, Mohamed Morsi, decretou na quinta-feira (22) o prolongamento por mais dois meses dos trabalhos da Assembleia Constituinte. Formada em 12 de junho, a Assembleia deve assim terminar a elaboração da nova Constituição antes de 12 de fevereiro de 2013.
Nesta quinta-feira (22), o presidente do Egito, Mohammed Mursi, anunciou uma série de medidas que aumentam e blindam o seu poder no país. Contra a medida, oposição organiza um dia de protestos no país e acusa o presidente de perpetrar um golpe de Estado, já que, a partir desta quinta-feira (22/11), nem mesmo membros do Judiciário poderão revogar medidas do Executivo.