O vice-presidente iraniano, Mohammad Baqai, chegou ao Egito nesta terça (7) para entregar ao presidente Mohamed Morsy um convite para a 16ª cúpula do Movimento de países Não-Alinhados, prevista para acontecer em Teerã no final deste mês.
Grande segredo e muitos boatos dominam o espectro político do Egito à espera de que o presidente Mohamed Morsy revele quem será seu premiê, mais de duas semanas após tomar posse.
Em discurso na tarde deste domingo (15), pouco depois de se reunir com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, o chefe militar do Egito, Hussein Tantawi, disse que as Forças Armadas não permitirão que nenhum grupo impeça o Exército de cumprir seu papel de “proteger o povo egípcio”.
A vitória eleitoral da Fraternidade Muçulmana e dos salafistas no Egito (janeiro 2012) não é surpresa. A degradação produzida pela globalização capitalista contemporânea levou ao crescimento prodigioso de atividades ditas “informais”, as quais, no Egito, são já meio de vida para mais da metade da população (as estatísticas já falam em 60%).
Por Samir Amin*
A Câmara baixa do Parlamento egípcio retomou nesta terça-feira (10) suas sessões, depois de o presidente Mohammed Mursi ter ordenado seu restabelecimento. O Parlemanto havia sido dissolvido no mês passado pela Junta Militar, com base em uma decisão do Tribunal Constitucional que anulou o pleito legislativo.
A Suprema Corte constitucional do Egito rejeitou definitivamente nesta segunda-feira (9), após reunião de emergência, o pedido do presidente Mohamed Mursi de restabelecer o Parlamento egípcio.
As egípcias, cercadas de voluntários encarregados de sua segurança, fizeram uma manifestação na sexta-feira na Praça Tahrir, no Cairo, para denunciar as agressões sexuais que sofreram neste local que virou símbolo da revolução em 2011.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, convidou nesta quinta-feira (05) o novo chefe de Estado egípcio, o islamita Mohammed Mursi, à cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados (MPNA) prevista para o final de agosto em Teerã. As informações são da agência oficial de notícias iraniana Irna.
Se pudesse responder a pergunta acima do título, eu ou qualquer outro estudioso do Oriente Médio responderia de pronto: não dá para saber. É a pura verdade. Nunca o Egito teve uma eleição razoavelmente democrática para escolher seu presidente.
Por Lejeune Mirhan *
Mohamed Morsi já prestou juramento enquanto primeiro Presidente civil do mais importante dos países árabes. O candidato da Irmandade Muçulmana tomou posse diante do Supremo Tribunal Constitucional e vai ainda a uma base militar receber o poder dos generais que governam o país desde o afastamento de Hosni Mubarak, em Fevereiro de 2011.
O presidente do eleito do Egito, Mohammed Mursi, da Irmandade Muçulmana, fez nesta sexta-feira (29) um pronunciamento a correligionários na Praça Tahrir, na véspera de sua posse. No pronunciamento, Mursi jurou “preservar o sistema republicano e a independência" do Egito, prometeu solenemente e comprometeu-se a fazer do país um "Estado civil, patriota e constitucional".
O movimento de resistência libanês Partido de Deus (Hezbolá) expressou nesta quarta-feira (27) disposição a fortalecer relações com o novo presidente do Egito, depois de qualificar a eleição do islamista Mohamed Morsy como um passo positivo no caminho das revoltas árabes.