O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Jalili, afirmou neste sábado que a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak demonstra o "fracasso dos Estados Unidos e do sionismo" na região.
Símbolo da resistência popular que começou em 25 de janeiro e forçou a saída do ex-ditador Hosni Mubarak, a praça Tahrir, no Cairo, ainda abriga milhares de manifestantes. Desde o anúncio da renúncia do ex-ditador o local se transformou no principal ponto das comemorações do povo egípcio. Após uma noite de vigília, na a qual as frases mais ouvidas foram "liberdade" e "viva o Egito, a praça ainda mantém o clima festivo.
As Forças Armadas que vão garantir a transição no Egito, após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, são uma instituição essencialmente progressista, afirmou nesta sexta-feira (11) o vice-presidente do Instituto de Cultura Árabe no Brasil, Mohamed Habib, que também é professor de ecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O Partido de Deus do Líbano (Hezbolá) congratulou nesta sexta-feira (11) o povo egípcio pela vitória histórica que culminou com a queda ex-presidente Hosni Mubarak e de seu vice-presidente Omar Suleiman.
O governo da Suíça decidiu nesta sexta-feira (11) congelar todos os bens que o ex-presidente do Egito Hosni Mubarak e sua família possuem guardados no país.
O Brasil espera que a transição de poder no Egito, provocada pela renúncia do presidente Hosni Mubarak, seja feita levando em conta as liberdades políticas e civis e também os direitos humanos da população, segundo nota divulgada há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.
O ministro da Defesa do Egito, Mohamed Hussein Tantaui, foi denominado chefe do Conselho Supremo das forças armadas, que assumiu o poder no Egito nesta sexta-feira (11), segundo uma fonte militar.
No 18º dia de protestos, o chefe do regime ditatorial do Egito, Hosni Mubarak, declarou a renúncia ao cargo de presidente, após 30 anos de permanência no cargo. O anúncio foi feito pelo vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, que também apresentou sua renúncia.
A TV Al Arabiya informou nesta sexta-feira (11) que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e sua família deixaram o Cairo hoje pela manhã, partindo de uma base militar num subúrbio da capital. O destino de Mubarak seria o balneário Sharm el-Sheikh. O governo ainda não confirmou a informação. A emissora não disse qual era sua fonte.
“Em homenagem a Christoph Probst, Hans Scholl e Sophie Scholl”, diz um cartaz na parte superior do muito visitado blog do dissidente egípcio Kareem Amer. E continua: “Decapitados no dia 22 de fevereiro de 1943 por terem se atrevido a dizer não a Hitler e sim à liberdade e à justiça para todos”.
Por Amy Goodman, em Democracy Now
Tradução: Katarina Peixoto
O discurso do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que afirmou nesta quinta-feira (10) que pretende continuar no poder, gerou reações nos milhares de manifestantes que desde o dia 25 exigem o ditador deixe imediatamente o poder. Alguns manifestantes egípcios passaram a mostrar o sapato durante os protestos nas ruas do país – uma demonstração de desagravo e ofensa no mundo muçulmano.
Em discurso exibido na noite desta quinta-feira (10), o presidente do Egito, Hosni Mubarak, anunciou que não deixará o cargo "mas" delegará poderes ao vice-presidente do país, Omar Suleiman. A revelação foi transmitida pela emissora de televisão "Al Arabiya" e foi recebida com indignação pelos manifestantes que lotam a praça Tahrir.