O presidente eleito Abdel Fattah al-Sisi jurou neste domingo (8) defender a integridade territorial e a soberania do Egito na cerimônia que o proclamou presidente constitucional, durante a qual esteve acompanhado pelo presidente interino Adly Mansour.
O ex-general Abdel Fatah Al-Sisi foi eleito o novo presidente do Egito, nesta quinta-feira (29), com mais de 90% dos votos, após a prorrogação do prazo das eleições por dois dias, devido à baixa participação. Embora já haja estimativas sobre os votos depositados, o candidato esquerdista Hamdeen Sabahi disse, enquanto reconhecia o resultado, que os números não são confiáveis. Ainda assim, declarou: “É hora de respeitar a escolha do povo e admitir a minha derrota.”
O ex-general do Exército egípcio Abdel Fattah al-Sisi deve emergir de um segundo e último dia de eleições, nesta terça-feira (27), como o novo presidente do Egito, três anos depois da derrubada do regime ditatorial de Hosni Mubarak e mais de um ano após a destituição de Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana. Entretanto, fontes locais ressaltam a pouca participação nas votações com preocupação.
O ex-general do Exército egípcio, Abdel Fatah al-Sisi garantiu, nesta segunda-feira (5), que “não haverá, no Egito, algo chamado Irmandade Muçulmana”, caso ganhe as eleições presidenciais, no final deste mês. O movimento vem sendo perseguido desde que Sisi liderou a destituição do ex-presidente Mursi, cujo Partido da Justiça e Liberdade era filiado à Irmandade, em julho de 2013, um ano após a sua eleição.
O Tribunal Penal do Cairo sentenciou neste sábado (03) 102 seguidores da Irmandade Muçulmana a dez anos de prisão por participar de atos de violência e assassinatos em julho do ano passado, informou a agência estatal de notícias Mena.
Um tribunal egípcio condenou à morte 683 supostos membros da Irmandade Muçulmana, incluindo o líder supremo do grupo, Muhammad Badie. É a segunda condenação em massa deste tipo emitida pelo Judiciário egípcio. Em março, outros 529 islamitas já haviam sido sentenciados à morte por seu envolvimento com a organização do presidente deposto Mohammed Mursi, afastado e preso pelo Exército do Egito em julho de 2013.
O governo egípcio anunciou nesta quinta-feira (10) que a partir desta semana aplicará aos membros da Irmandade Muçulmana (IM, islamistas) as severas sanções estabelecidas por uma lei antiterrorista recentemente promulgada.
O Egito se absteve durante a votação da resolução da Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia devido à política de um peso, duas medidas que a comunidade internacional aplica na abordagem e na resolução de crises emergentes, afirma um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país.
Investigações oficiais sobre a rede de espiões dos serviços de inteligência israelenses no Egito revelaram que Ramzy Mohamed Shebini fez contato com a Mossad através da Embaixada israelense em 2009; dinheiro era a sua motivação primordial. Em troca, ele expressou todo o seu amor por Israel e uma promessa todas as informações que tivesse sobre a sociedade egípcia e suas instituições.
Abdel Fattah al-Sisi, recém promovido de general a marechal do Exército egípcio anunciou a sua intenção formal de candidatar-se à presidência do país, de acordo com o jornal Al-Seyassah, do Kuwait, nesta quinta-feira (6). Al-Sisi disse ao diário que esta é “a vontade do povo, que quer me ver um presidente da república,” após a sua liderança na derrubada do ex-presidente Mohammed Mursi, em julho do ano passado.
Fontes diplomáticas citadas pelo portal Middle East Monitor (MEM) informaram que a União Africana (UA) recusou o pedido do Egito para participar da Cúpula do Conselho de Paz e Segurança, que começou nesta semana, na Etiópia. Nesta quinta-feira (30), o conselho emitiu um comunicado sobre a situação no país.
Ao menos 54 manifestantes morreram neste fim de semana no Egito, no segundo aniversário da Revolução de Janeiro, de 2011, que derrubou o ex-presidente e general Hosni Mubarak. Os rebeldes se opõem ao governo interino instaurado após a destituição do ex-presidente Mohammed Mursi pelo Exército, em julho de 2013, e à Constituição referendada na semana passada. A estimativa dos mortos foi divulgada pelo Ministério da Saúde e pela Frente Egípcia de Defesa dos Manifestantes, neste domingo (26).