A Venezuela clama por unidade. Os últimos discursos do presidente Nicolás Maduro evidenciam a necessidade de que é preciso construir um país “democrático, com base no respeito, na convivência, e na solidariedade”. Nesta quinta-feira (25), movimentos sociais de diferentes organizações realizam uma mobilização para apoiar Maduro e rechaçar a violência da oposição que deixou nove mortos e 78 feridos entre 15 e 16 de abril.
Por Vanessa Silva, de Caracas
A Assembleia Nacional da Venezuela instalou, nesta quarta-feira (24), uma comissão para determinar a responsabilidade do ex-candidato da oposição venezuelana, Henrique Capriles Radonski, pela onda de violência contra simpatizantes do processo revolucionário que deixou nove ítimas .
A coordenação política do Encontro Sindical Nossa América (ESNA) divulgou nesta semana uma nota de apoio à eleição do presidente venezuelano, Nicolas Maduro. Confira abaixo a íntegra do texto.
“Só no socialismo é possível dar paz e dignidade ao povo”. Mais que uma retórica, a expressão, vinda do primeiro presidente trabalhador e chavista da Venezuela, Nicolás Maduro, é um convite à ação. Em seu discurso, afirmou que em seu governo será feita a revolução dentro da revolução, fazendo um chamado à eficiência e ao combate à corrupção. A festa começou nas primeiras horas do dia e seguiu, noite adentro, com queima de fogos e músicas revolucionárias.
Por Vanessa Silva, de Caracas
Neste 19 de abril, data histórica para o povo venezuelano, que comemora 203 anos de independência do país, Nicolás Maduro, o primeiro presidente chavista – eleito no último domingo (14) – toma posse, em Caracas.
As peças estão se encaixando para que Venezuela, ao menos, retome uma agenda cotidiana menos impregnada pelo debate político-eleitoral. Na noite desta quinta-feira (18), o candidato derrotado Henrique Capriles Radonski aceitou o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de fazer auditoria nos 46% restantes das caixas de depósito dos votos.
Por Jonatas Campos, Caracas, Venezuela
Órgão eleitoral irá auditar os 46% dos votos que ainda não foram auditados. “O Poder Eleitoral toma essa decisão para preservar um clima de harmonia entre venezuelanas e venezuelanos, mas também para isolar setores violentos que buscam irresponsavelmente lesionar a democracia”, diz presidenta do CNE.
Vinicius Mansur, de Caracas, Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (18) que é necessário aprofundar o socialismo no país para acabar com os ataques de grupos fascistas da direita que tentam acabar com a Revolução Bolivariana.
A reunião desta quinta-feira (18) da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com a presença das presidentas do Brasil e Argentina e dos presidentes do Uruguai, Chile e Bolívia, deve respaldar a vitória do presidente, Nicolás Maduro. O próprio Maduro estará na reunião.
Por Jonatas Campos* de Caracas
O roteiro que está sendo seguido por Henrique Capriles, candidato derrotado nas eleições de domingo, deve ser observado com atenção. Além de revelar a natureza da direita local, os fatos em curso ajudam a compreender o pacote de iniciativas que já vem sendo incentivado contra governos de esquerda na América Latina.
Por Breno Altman*, no Opera Mundi
Apesar da aposta de que com a morte do presidente Hugo Chávez a Revolução Bolivariana teria seus dias contados, o que se vê na Venezuela é um forte apoio popular aos projetos iniciados em 1998. Tanto que Henrique Capriles só conseguiu obter 48,97% dos votos porque incorporou boa parte da retórica chavista, inclusive defendendo o comandante morto. Em entrevista ao Vermelho, o fundador da TeleSur, Aram Aharorian, avalia os caminhos do Socialismo do Século 21.
Por Vanessa Silva, de Caracas
Diante da manipulação da informação nos jornais da Rede Globo, como O Globo, sobre a situação econômica da Venezuela, depois da confirmação de que o candidato Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) venceu a eleição no domingo (14), o professor de economia Victor Leonardo enviou carta ao impresso manifestando sua indignação. No domingo, uma onda de violência foi iniciada pela oposição.