Com a proximidade do primeiro turno das eleições, o discurso do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) tem atraído parte da população insatisfeita com a atual situação política do país. Bolsonaro se coloca como um candidato antissistema, apesar de mais de duas décadas como deputado, do apoio que recebe das bancadas do Congresso Nacional e de grandes setores da elite econômica brasileira.
Por Júlia Rohden
Às vésperas das eleições, a historiadora Anita Leocadia Prestes – filha de Luís Carlos Prestes – fez circular texto no qual alerta para o risco de o país voltar a ter "uma ditadura semelhante à que, durante 21 anos, perseguiu, prendeu, torturou e matou milhares de compatriotas". Apesar afirmar ter críticas ao PT, ela defende o voto em Fernando Haddad, como forma de "derrotar a direita fascista".
A imprensa internacional não tem poupado críticas ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). De variados espectros políticos, os veículos ao redor do mundo não se enganam e nem omitem: Bolsonaro é uma ameaça à democracia brasileira
Por Alessandra Monterastelli
As mulheres, que cada vez mais carregam os homens e as famílias em suas costas, estão, neste momento, carregando também a nossa combalida democracia. Sem o voto delas, Bolsonaro, provavelmente o mais ignóbil e inapto candidato à Presidência da República em toda a história (e olhe que a concorrência é grande!) já levaria a disputa no primeiro turno.
Por Daniel Costa Lima*
“Não tem Globo, não tem Moro, não tem militar saudoso da ditadura que impeça a vitória do povo, do Brasil verde-amarelo da verdade e da democracia. Haddad será o novo presidente do Brasil”.
Por Luís Carlos Paes de Castro*
O Datafolha divulgou, na noite desta quinta (4), pesquisas de intenção de votos para os governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Pernambuco. O levantamento aponta que, entre estes, apenas o estado nordestino definirá o pleito em 7 de outubro. Segundo o instituto, o atual governador, Paulo Câmara (PSB), deve ser reeleito, com 52% dos votos válidos. Nos demais estados, haverá segundo turno.
Em publicação em sua página no Facebook, o economista João Sicsú, professor da UFRJ, critica o programa de governo de Jair Bolsonaro (PSL) e classifica ideias do postulante como "estapafúrdias" e "agressivas aos trabalhadores". Como exemplo, ele cita a "carteira de trabalho verde e amarela", proposta pelo candidato do PSL.
Na semana em que a Constituição Federal completa 30 anos de existência, o questionamento ao qual sempre esteve submetida permanece atual e forte. Esse é um reflexo do próprio processo da Constituinte, em que foram motivos de disputas, com destaque, as pautas do federalismo, da amplitude e especificidade do texto, das garantias de direitos e das vinculações orçamentárias.
Por Grazielle David*
O senador Randolfe Rodrigues, da Rede, é um dos apoiadores de Marina Silva que já falam em, no segundo turno, adotar uma posição anti-Bolsonaro. Pesquisas indicam que o candidato do PSL enfrentará Fernando Haddad (PT) na segunda etapa do pleito para a Presidência da República.