Levantamento feito pela Vox Populi, encomendado pela CUT e divulgado nesta quinta-feira (13) na CartaCapital, contradiz o que a grande mídia martelou durante toda a semana: a transferência de votos de Lula, que teve seu registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a chapa Haddad-Manuela começou após o substituto ser oficialmente apresentado aos eleitores como indicado do ex-presidente.
Na avaliação do analista político e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antônio Augusto de Queiroz, as próximas pesquisas de intenção de voto para presidente da República devem apontar o crescimento do candidato do PT, Fernando Haddad, indicando a possibilidade de ele passar para o segundo turno. À jornalista da Rádio Brasil Atual Marilu Cabañas, ele ponderou que Haddad deve receber cerca de 35% dos votos que seriam destinados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A candidatura da design de interiores e estudante de Arquitetura e Urbanismo pela Esuda poderia ser apenas mais uma entre tantas, mas representa um marco para a inclusão da diversidade de gênero nas eleições em Pernambuco. Joana Casotti (PCdoB) é a primeira mulher trans a ter registro deferido utilizando o nome social pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), nesta terça-feira (11).
O sotaque, característico de Olinda, e a cadência de suas frases pode enganar um desavisado, mas são aliados nas lutas desta mulher aguerrida de fala suave. No Congresso, Luciana Santos é uma das defensoras do patrimônio brasileiro, da democratização da comunicação, dos direitos das mulheres, crianças e demais minorias, e da ampliação da representação feminina no poder.
“Empoderar-se é necessário a fim de perceber que temos uma dívida histórica e faz-se imperativo participarmos deste processo democrático e, assim, buscarmos o equilíbrio entre o masculino e feminino, numa sociedade marcada pela desigualdade. Afinal, o poder está em nossas mãos!”
Por Ana Paula Braga*
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça (11) mostra que, entre as candidaturas mais competitivas, apenas Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) apresentaram crescimento. Na última pesquisa, realizada entre 1 e 3 de setembro, o militar da reserva tinha 20% das intenções de voto; agora tem 26%. Já o ex-prefeito de São Paulo, que só teve o nome oficializado na disputa nesta terça, saiu de 6% para 8% e está tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB).
No primeiro ato público após a oficialização de seu nome como candidato à Presidência, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse sentir a mesma dor dos que gostariam de ver Lula subir a rampa do Planalto em janeiro. Escalado para substituir o ex-presidente na chapa após a impugnação da candidatura, Haddad defendeu que, apesar da injustiça contra o petista, não é hora de voltar para casa de cabeça baixa, mas de sair às ruas e ganhar a eleição.
Ainda na fase inicial das pré-campanhas, no mês de abril, Guilherme Boulos usou uma imagem bastante adequada para encarar a enorme pressão que as forças do financismo já vinham realizando contra o processo “semi-democrático” que vivemos atualmente. Questionado a respeito das tensões observadas no mercado financeiro, o candidato saiu-se com a frase lapidar: “o mercado que busque tomar rivotril”. Perfeito!
Por Paulo Kliass*
“Sinto muita honra e orgulho em receber a confiança do MST e o apoio a nossa chapa para o Governo do Estado”, disse Luciana Santos, presidenta nacional do PCdoB e candidata a vice-governadora na chapa do governador Paulo Câmara (PSB), que concorre à reeleição. Ela e o governador foram recebidos ontem (10) no Assentamento Normandia, em Caruaru, no Agreste do estado, onde aconteceu plenária do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que oficializou o apoio da entidade à chapa.
Maria do Socorro precisou mudar de nome diversas vezes para sobreviver à ditadura militar. Já foi Ana, Socorro Fragoso, Luiza e Josydeméia. Jô Moraes é a síntese desses nomes que teve de usar durante 10 anos em que foi vítima da repressão militar. Hoje, Jô Moraes (PCdoB-MG), nome que se transformou em nome político, está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e concorre, nas eleições de 2018, ao cargo de vice-governadora na chapa de Fernando Pimentel, em Minas Gerais.