Na última sexta-feira (21), recebemos a notícia oriunda do Ministério do Trabalho de que o Maranhão, no mês de julho, obteve o melhor resultado do Brasil no que se refere à geração de empregos, em números relativos. Enquanto infelizmente o desemprego cresceu em 24 Estados, o Maranhão, o Pará e o Mato Grosso foram as únicas unidades federadas que tiveram saldo positivo.
Por Flávio Dino*
Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (20), a taxa de desocupação no mercado de trabalho brasileiro chegou a 7,5% no mês de julho, resultado 0,6 ponto percentual acima do registrado em junho (6,9%) e 2,6 pontos percentuais a mais em relação a julho de 2014 (4,9%). Essa foi a taxa de desocupação mais elevada para um mês de julho desde 2009 (8%).
O ministério do Trabalho e Emprego disponibilizou nesta quinta-feira (30) a oferta de vagas oferecidas pelo Portal Mais Emprego. A página está com 16.173 vagas abertas para os setores da indústria e comércio. O trabalhador pode acessar por meio da internet, as vagas disponíveis em vários setores e regiões do país, sem necessidade de se dirigir a um posto de atendimento da rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine), por meio do serviço implantando pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O baixo crescimento do PIB em 2014 (0,2%) e a tendência de piora em 2015 já começam a impactar negativamente o mercado de trabalho. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE para o mês de maio deste ano comprova esse fato. O desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas atingiu o percentual de 6,9%, o maior desde 2010, e o rendimento médio real deste ano recuou 2,9%.
Por Nivaldo Santana*
O governo federal enviou ao Congresso Nacional Medida Provisória criando o Plano de Proteção ao Emprego, que permite que empresas, em comum acordo com os trabalhadores, reduzam a jornada de trabalho em até 30% e os salários, em 15%. A proposta tem promovido o intenso debate entre as centrais sindicais e também entre os parlamentares.
O desemprego em junho alcançou 6,9%, ficando praticamente estável em relação à taxa de 6,7% de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, junho registra a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010, quando o índice foi 7%, como mostra a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada hoje (23).
O Ceará segue com bons resultados na geração de empregos no setor de serviços, onde o turismo está inserido. Desta vez, o Estado foi o que mais gerou postos formais (836) em todo o País. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, com base no mês de junho. Em segundo lugar no ranking aparece o estado de Mato Grosso, com 470 novas vagas, seguido pelos estados de Mato Grosso do Sul (419) e Distrito Federal (247).
As regras estabelecidas para o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) foram apresentadas nesta terça-feira (21), pelo comitê interministerial responsável pela sua elaboração. Para fazer parte do PPE, uma das exigências será a de que as empresas se adequem ao chamado Indicador Líquido de Emprego (ILE), calculado com base nas demissões e admissões acumuladas nos 12 meses, contados a partir do mês anterior ao de solicitação de adesão ao programa.
Nessa semana, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e o SINE-IDT disponibilizam 1.150 oportunidades de emprego no Ceará. Os interessados devem dirigir-se a uma Unidade de Atendimento do SINE/IDT mais próxima de sua residência. Informações sobre vagas não são dadas por telefone e todas estão sujeitas à alteração.
Em junho, o país somou um total de 1,45 milhão de admissões. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no último dia 17 de julho. No mesmo período, o país registrou 1,5 milhão de demissões.
Em junho, no Ceará, houve a ampliação de 1.222 empregos celetistas, equivalentes ao aumento de 0,10% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado na última sexta-feira (17/07), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, negou nesta segunda-feira (13) que as montadoras de automóveis, que são um dos focos do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), não estejam aderindo ao programa. Rossetto lembrou que o PPE ainda está sendo iniciado e é de livre adesão, ou seja, as empresas não são obrigadas a participar dele.